Chayenne Pereira da Silva
Idade: 21 anos (05/02/2000)
Clube: EMFCA (RJ)
Pan: 0
Olimpíada: 0
Chayenne Pereira – atletismo – 400m com barreiras feminino – Jogos Olímpicos de Tóquio 2020
Destaques da nova geração e promessa do atletismo brasileiro, Chayenne da Silva é uma das velocistas que representará o Brasil na prova dos 400m com barreiras nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020.
Com apenas 21 anos de idade e cinco de carreira na modalidade, a carioca superou dificuldades nesta temporada para garantir o índice olímpico.
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Esporte na veia
Nascida no dia 5 de fevereiro de 2000, no Rio de Janeiro, Chayenne da Silva sempre teve muita facilidade para praticar esportes. Na Escola Municipal IPEG, no Jardim Palmares, no bairro de Paciência, onde mora até hoje, ela jogou handebol, vôlei, basquete, futebol e o próprio atletismo.
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Flamenguista e fã da seleção brasileira de futebol feminino, Chayenne da Silva decidiu deixar o posto de atacante em 2014 para se arriscar nas pistas de atletismo.
Começou pelo dardo, depois passou a correr 250 m, 1.000 m, 3000 m, 100 m com barreiras, provas combinadas e acabou se especializando na prova dos 400 m com barreiras.
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Já em 2015, a carioca foi convidada para participar do Campeonato Brasileiro Sub-16, no qual conquistou a medalha de prata com o revezamento 4×75 m. A partir de então, Chayenne não parou mais. E os resultados começaram a aparecer de forma natural.
Evolução em pouco tempo
No ano seguinte, em 2016, Chayenne da Silva brilhou novamente no Campeonato Brasileiro, desta vez sub-18, conquistando a medalha de prata nos 100m e 400m com barreira.
Ela ficou de fora do Sul-Americano daquele ano, mas em 2017 conseguiu o índice para o Mundial de Nairóbi, no Quênia, onde terminou na oitava colocação, apesar de uma virose.
Ainda no mesmo ano, foi campeã brasileira sub-20 pela primeira vez, título repetido em 2018, com nova vaga para o Mundial Sub-20 de Tampere, na Finlândia.
Neste, Chayenne chegou à semifinal dos 400 m com barreiras e à final do revezamento 4×400 m do Brasil, com direito à recorde sul-americano ao lado de Jéssica Moreira, Micaela Rosa de Mello e Maria Victoria de Sena.
Já em 2019, além de vencer o Troféu Brasil e o Brasileiro Sub-20, com o recorde do campeonato, Chayenne da Silva foi medalha de bronze no Sul-Americano de Cáli, na Colômbia, e ficou em quarto lugar o Pan-Americano de San José, na Costa Rica.
Além disso, foi a nona melhor do mundo nos 400 m com barreiras na categoria sub-20, se consolidando como uma grande promessa do atletismo brasileiro.
Em 2021
Depois de um 2020 difícil por causa da pandemia de coronavírus, 2021 também começou com desafios para Chayenne da Silva. Ela sofreu uma contratura na perna, precisando correr para voltar a evoluir.
No Sul-Americano de Guayaquil, no Equador, a carioca sentiu o cansaço, mas ainda assim, ficou em terceiro lugar, seguido de uma quinta colocação no Troféu Brasil.
No final de junho, veio a consagração, apenas cinco anos depois do início no atletismo. Chayenne Pereira fez o índice olímpico ao correr e vencer os 400m com barreiras em 55s15 no Campeonato Paulista Adulto de Atletismo. A marca é recorde sul-americano e brasileiro sub-23 e novo recorde brasileiro adulto – melhorou sua própria marca de 55s70.