Ana Claudia Lemos
Idade: 32 anos (06/11/1988)
Altura: 1,58m
Peso:
Clube:Mampituba/Criciúma-SC
Pan: 1 (Toronto-2011)
Olimpíada: 2 (Pequim-2008, Londres-2012)
PAN
Guadalajara 2011 (4×100 m rasos)
Guadalajara 2011 (200m rasos)
Ana Claudia Lemos é uma velocista do atletismo brasileiro que representará o Brasil na prova do revezamento 4x100m rasos feminino nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020.
No revezamento 4x100m, terá a companhia de Rosângela Santos, Ana Carolina Azevedo e Vitória Rosa. Bruna Farias será a reserva.
+ Confira tudo sobre a prova dos 100m e 200m rasos feminino e sobre o revezamento 4x100m feminino
Experiente nas pistas do mundo
Aos 32 anos, Ana Claudia Lemos vai para a sua terceira viagem olímpica da carreira para competir no atletismo e já esteve sentindo todas sensações possíveis.
Em 2008, em Pequim, a atleta fez parte da equipe como reserva, em Londres-2012, Ana Claudia fez parte da equipe e terminou com o sétimo lugar no revezamento 4x100m e em 2016 a a corredora acabou sendo cortada dos Jogos Olímpicos por conta de uma lesão.
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Desta forma, a velocista chega para a Olimpíada de Tóquio como a mais experiente do grupo selecionado para representar o Brasil nos Jogos Olímpicos de Tóquio.
Foi no ciclo para a Rio-2016 que Ana Cláudia Lemos obteve seus melhores resultados. Em 2013 chegou a correr os 100m rasos em 10s93, mas o vento estava acima do permitido. Se melhor tempo oficial foi obtido em 2015, quando ela fez 11s01. Além disso, levou duas medalhas nos Jogos Pan-Americanos do México.
Pedras no caminho
No mesmo ano, no entanto, foi vítima de um doping, que segundo ela, foi causado por contaminação por oxandrolona.
A versão de Ana Cláudia Lemos foi comprovada e ela pegou “só” cinco meses de suspensão, tempo suficiente para que ela pudesse disputar os Jogos do Rio de Janeiro. Mas um desconforto no joelho fez com que ela fosse cortada da competição quando já estava na Vila Olímpica. Ela participaria dos 100 m rasos, 200 m rasos e do revezamento 4x100m.
Em 2017, Ana Cláudia Lemos representou o Brasil no Mundial de atletismo de 2017, mas depois disso teve muitas lesões musculares nas pernas – posterior e panturrilha – e em 2018 rompimento do tendão de Aquiles esquerdo, sem conseguir dar sequência aos treinamentos.
Provando inocência
Depois de conseguir provar sua inocência da acusação de doping, Ana Claudia Lemos teve que buscar uma nova reconstrução de sua carreira.
Em um primeiro momento por conta própria e posteriormente com o auxílio de clubes e marcas, a velocista se recuperou do problema no joelho, voltou a treinar, retomou o ritmo e retornou a figurar entre as primeiras do país em suas provas.
Quando se achava que Ana havia voltado, mais uma vez as lesões apareceram. Problemas musculares e uma ruptura do tendão de aquiles marcaram 2018 e grande parte de 2019 da atleta. Em 2020, quando se preparava para voltar, a Covid-19 apareceu e mudou tudo.
“All in” em Tóquio
O histórico recente de lesões e a idade fazem Ana Claudia Lemos saber que os Jogos Olímpicos de Tóquio são quase que sua última chance em uma grande competição no atletismo. “Tenho de voltar a competir e voltar ao meu nível do ciclo passado. E depois pensar em avançar um degrau a mais”, comentou a atleta quando ainda buscava se garantir em sua segunda Olimpíada como titular da carreria.
Apesar de buscar alcançar o índice para as provas individuais dos 100m e 200m, Ana Claudia Lemos se garantiu no Japão apenas no revezamento e através do ranking.