O ouro no conjunto nos Jogos Sul Americanos de Assunção 2022 conquistado por uma renovada equipe nesta quarta-feira (12), comprova o grande momento da ginástica rítmica brasileira. Em setembro, com a formação principal, o Brasil alcançou a quinta colocação no Mundial da Bulgária, seu melhor resultado geral na história. O elo entre os dois grupos é a alagoana Bárbara Galvão, uma espécie de coringa da seleção, que esteve presente nas duas competições.
+Quadro de medalhas dos Jogos Sul Americanos de Assunção 2022
“A equipe que competiu no Mundial é chamada de grupo 1, e esse time em Assunção é o nosso grupo 2, mas todas treinam juntas em Aracaju. Quanto mais atletas chegarem a esse nível, melhor serão as nossas participações”, disse Camila Ferezin, treinadora da equipe.
Alagoana de apenas 19 anos, Bárbara disputou o Mundial da Bulgária, mas faz em Assunção sua primeira participação em uma edição de Jogos multiesportivos junto ao Time Brasil. “A Bárbara é a nossa curinga, ela entra em qualquer posição que a equipe precisar, sabe todos os movimentos. Por isso esteve nas duas principais competições do ano”, explicou a treinadora.
“Me sinto privilegiada em participar dos dois grupos e poder passar um pouco de tudo o que a gente viveu lá no Mundial para essas meninas. O nosso time é gigante, apenas cinco entram na quadra, mas são onze ginastas treinando juntas no CT para representar o país da melhor forma possível”, disse Bárbara, que só teve uma semana de folga após o Mundial para descansar antes de voltar aos treinos para os Jogos Sul Americanos.
Sobrando na classificatória
Na fase classificatória da ginástica rítmica no conjunto dos cinco arcos, na terça-feira (11), as brasileiras deram show e se classificaram para a final com a melhor nota: 32,950 pontos. Nesta quarta, na apresentação mista (bola e fita), o Brasil também brilhou e marcou 32,950 pontos para chegar ao ouro na soma das duas apresentações, com 63,500. Em segundo lugar ficou a Venezuela, com 47,750, e em terceiro a Argentina, com 42,250.
Além de Bárbara Galvão, o conjunto brasileiro competiu com Gabriela Coradini, Beatriz Linhares, Vitória Borges, Julia Kurunzki e Sofia Madeira. “Nós temos o objetivo de chegar a todos os ouros possíveis aqui em Assunção. Essas meninas trabalham muito e merecem o que estão vivendo”, disse Ferezin.
Finais individuais
A ginástica rítmica do Brasil segue sem dar chances aos outros países chegarem ao lugar mais alto do pódio dos Jogos Sul Americanos Assunção 2022. Além do ouro no conjunto, o país conquistou ainda ouro e bronze nas maças, com Bárbara Domingues e Geovanna Santos; e, na fita, Bárbara foi mais uma vez ouro, e Geovanna, prata.
No primeiro dia de competições de ginástica rítmica, o Brasil já havia conquistado quatro medalhas. Barbara Domingos e Geovanna Santos ficaram com ouro e prata na bola, respectivamente, e inverteram a dobradinha brasileira no arco.
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Com as conquistas, Bárbara Domingues, a Babi, chegou à quarta medalha nos Jogos Sul-americanos, sendo três de ouro e uma de prata. Geovanna tem uma de ouro, duas de prata e uma de bronze.
Quali do trampolim
Na ginástica de trampolim, os brasileiros também sobraram e classificaram nas primeiras posições. No feminino, Camilla Gomes e Alice Hellen terminaram as eliminatórias com as melhores notas. No masculino, Lucas Tobias ficou em terceiro lugar, enquanto Rayan Dutra terminou na quinta colocação.