No início das disputas por equipes na esgrima nos Jogos Sul-Americanos de Assunção 2022, o Brasil faturou mais dois bronzes. Enquanto a medalha veio após dois jogos apertadíssimos no florete feminino, a equipe de sabre masculino foi dominada na semi, mas venceu com folga no sabre masculino.
O time de florete feminino foi surpreendido e precisou lutar bastante para ganhar o bronze no florete feminino. Após a derrota de virada para a Venezuela na semi por 33 a 32, as representantes brasileiras tiveram que se superar para garantir uma vitória no detalhe por 43 a 42 contra a Argentina e subir ao pódio.
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Daphne Becker, Talia Calazans, Ana Beatriz Bulcão, Mariana Pistoia representaram o Brasil no florete. “Foi um bom resultado para a equipe. Jogamos bem coletivamente e quando uma não estava bem, a outra soube se impor”, comentou Bia Bulcão. “Depois da derrota não abaixamos a cabeça e fomos atrás da medalha. “Particularmente, não consegui encontrar o meu melhor jogo hoje, mas estava tranquila porque sabia que tinha uma boa equipe do meu lado”, completou a esgrimista.
Já o time de sabre masculino do Brasil caiu para a Colômbia na semifinal, repetindo o resultado da disputa de bronze do Pan-Americano de Esgrima, também disputado em Assunção no mês de junho. O pódio do time composto por Bruno Pekelman, Enrico Pezzi, Fabio Salles, Pedro Santos, veio após vitória sobre o Chile.
Nas decisões de ouro, a Venezuela venceu a Colômbia por 45 a 35 no sabre masculino enquanto o Chile confirmou o favoritismo no florete feminino, vencendo a Venezuela por 45 a 30.
Viradas marcam queda na semi e duelo de bronze no florete feminino
A campanha começou com uma vitória tranquila diante da Bolívia por 45 a 22 nas quartas. Diante da Venezuela, o Brasil teve uma primeira série de embates ruim, e quase sempre esteve atrás do marcador. Apenas dois jogos dos nove individuais tiveram superioridade brasileira: quando Talia Calazans venceu Anabella Acurero por 4 a 1 no quarto jogo e quando Mariana Pistoia venceu Isis Gimenez por 6 a 2 para colocar o Brasil na liderança, por 21 a 10.
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Em um jogo marcado por uma esgrima extremamente defensiva, o placar permaneceu apertado nos últimos jogos, com Talia Calazans entregando em 25 a 24 e Mariana Pistoia mantendo a liderança por 27 a 26, mas Isis Gimenez conseguiu ser superior a Bia Bulcão e venceu por 7 a 5 para decretar a vitória venezuelana por 33 a 32. Confira como foram os jogos individuais:
- Ana Beatriz Bulcão 4×5 Anabella Acurero Gonzalez = Venezuela 5×4 Brasil
- Talia Becker Calazans 3×5 Isis Gimenez Suares = Venezuela 10×7 Brasil
- Mariana Pistoia 2×2 Hillary Avelleira Ledesma = Venezuela 12×9 Brasil
- Talia Becker Calazans 4×1 Anabella Acurero Gonzalez = Brasil 13×13 Venezuela
- Ana Beatriz Bulcão 2×5 Hillary Avelleira Ledesma = Venezuela 18×15 Brasil
- Mariana Pistoia 6×2 Isis Gimenez Suarez = Brasil 21×20 Venezuela
- Talia Becker Calazans 4×4 Hillary Avelleira Ledesma = Brasil 25×24 Venezuela
- Mariana Pistoia 2×2 Anabella Acurero Gonzalez = Brasil 27×26 Venezuela
- Ana Beatriz Bulcão 5×7 Isis Gimenez Suarez = Venezuela 33×32 Brasil
Diante da Argentina, as três representantes tiveram momentos de glória num jogo muito mais nervoso do que os rankings da Federação Internacional de Esgrima (FIE) e o histórico diria. Enquanto Mariana Pistoia abriu o jogo para botar o Brasil na liderança diante de Flavia Mormandi, Bia Bulcão fez valer sua experiência e apesar de ter ido mal nos dois jogos anteriores, pegou o placar empatado e foi a responsável por decretar a vitória e a medalha brasileira, no último jogo contra Mormandi.
Porém, o melhor saldo de toques foi o de Talia Calazans, que marcou 17 contra 12, com destaque para uma vitória de 9 a 2 diante de Athina Gonzalez no sétimo jogo. Confira o desenvolvimento do jogo:
- Mariana Pistoia 4×3 Flavia Joahnna Mormandi = Brasil 4×3 Argentina
- Ana Beatriz Bulcão 4×7 Athina Gonzalez. = Argentina 10×8 Brasil
- Talia Becker Calazans 5×5 Lucia Ondarts = Argentina 15×13 Brasil
- Mariana Pistoia 7×4 Athina Gonzales = Brasil 20×19 Argentina
- Talia Becker Calazans 3×5 Flavia Mormandi = Argentina 24×23 Brasil
- Ana Beatriz Bulcão 3×6 Lucia Ondarts = Argentina 30×26 Brasil
- Talia Becker Calazans 9×2 Athina Gonzalez = Brasil 35×32 Argentina
- Mariana Pistoia 3×6 Lucia Ondarts = Brasil 38×38 Argentina
- Ana Beatriz Bulcão 5×4 Flavia Mormandi = Brasil 43×42 Argentina.
Equipe masculina de sabre volta a cair para Colômbia mas vence Chile de forma tranquila
Brasil venceu de forma muito categórica o Paraguai pelas quartas na disputa do sabre masculino. A equipe brasileira chegou a abrir 20 a 4 e 30 a 8, mas na última rodada, com o jogo praticamente garantido, o ritmo diminuiu e o placar final foi de 45 a 39.
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Colômbia, que havia sido o algoz do time brasileiro na disputa do bronze do Pan de Esgrima, realizado também em Assunção em junho, voltou novamente a vencer o time do Brasil desta vez na semifinal dos Jogos Sul-Americanos. Naquela vez havia sido 45 a 35 e nesta quarta-feira o Brasil perdeu por 45 a 34. O destaque foi Fabio Salles, único a ser superior em um confronto individual. Veja o progresso do duelo:
- Fábio Salles 5×3 Sebastian Cuellar = Brasil 5×3 Colômbia
- Bruno Pekelman 2×7 Mario Alberto Palacios = Colômbia 10×7 Brasil
- Enrico Pezzi 3×5 Luis Enrique Correa = Colômbia 15×10 Brasil
- Fábio Salles 2×5 Mario Alberto Palacios = Colômbia 20×12 Brasil
- Enrico Pezzi 3×5 Sebastian Cuellar = Colômbia 25×15 Brasil
- Bruno Pekelman 5×5 Luis Enrique Correa = Colômbia 30×20 Brasil
- Enrico Pezzi 5×5 Mario Alberto Palácios = Colômbia 35×25 Brasil
- Fabio Salles 7×5 Luis Enrique Correa = Colômbia 40×32 Brasil
- Bruno Pekelman 2×5 Sebastian Cuellar = Colômbia 45×34 Brasil
Na segunda disputa de bronze da esgrima do dia, o Brasil começou mal contra o Chile, com mas a partir da terceira partida passou na frente do marcador e ampliou durante todo o combate. Mesmo quando o Chile foi novamente superior, no oitavo combate, a vantagem já estava muito elástica e Bruno Pekelman fechou de forma tranquila para garantir o bronze do Brasil.
- Enrico Pezzi 1×5 Manuel Ignacio Bahamonde Jara = Chile 5×1 Brasil
- Bruno Pekelman 8×5 Ricardo Andrés Alvarez = Chile 10×9 Brasil
- Fabio Salles 6×1 Roberto Mario Monsalva = Brasil 15×11 Chile
- Enrico Pezzi 5×2 Ricardo Andrés Alvarez = Brasil 20×13 Chile
- Fabio Salles 5×3 Manuel Ignacio Bahamonde Jara = Brasil 25×16 Chile
- Bruno Pekelman 5×2 Roberto Mario Monsalva = Brasil 30×18 Chile
- Fabio Salles 5×3 Ricardo Andrés Alvarez = Brasil 35×21 Chile
- Enrico Pezzi 5×9 Roberto Mario Monsalva = Brasil 40×30 Roberto Mario Monsalva
- Bruno Pekelman 5×2 Manuel Ignacio Bahamonde Jara = Brasil 45×32 Chile
