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Assunção 2022

Brasil domina revezamento misto e conquista novo ouro no triatlo

Luisa Baptista, Manoel Messias, Miguel Hidalgo e Vittoria Lopes dominam revezamento e Brasil fatura mais um ouro no triatlo

Revezamento Brasil triatlo Assunção 2022

O Brasil conquistou sua terceira medalha de ouro no triatlo nos Jogos Sul-Americanos Assunção 2022, nesta terça-feira (04). O time formado por Manoel Messias, Miguel Hidalgo, Luisa Baptista e Vittoria Lopes dominou a prova do revezamento misto e foi o vencedor. Esta foi a sexta medalha do país nesta modalidade no evento continental.

+ Quadro de medalhas de Assunção 2022

Manoel Messias foi a primeira perna do revezamento brasileiro. Ele abriu vantagem logo na natação, aumentou no ciclismo e a consolidou na corrida. O cearense entregou muito na frente para Vittoria Lopes. Ela se manteve na liderança, mas viu a Colômbia encostar. Ao final da passagem, o Brasil mantinha frente de 15 segundos.

Medalhista de ouro no individual, Miguel Hidalgo foi o terceiro atleta a competir. Ele conseguiu retomar a larga vantagem na dianteira e entregou para Luisa Baptista, quarta e última perna do revezamento, com mais de um minuto de frente sobre os rivais. Em sua prova, a paulista manteve a ponta e não foi incomodada pelas outras equipes, terminando com o tempo de 1h17min22s.

Miguel Hidalgo corre usando óculos de Sol em Assunção-2022
Miguel Hidalgo voltou a abrir vantagem para o Brasil (Foto: Luiza Moraes/COB)

A Colômbia, que chegou a incomodar o Brasil no segundo trecho do revezamento, ficou com a medalha de prata, com 1h19min10s. A equipe fez uma disputa acirrada com o Equador pela segunda colocação e levou a vitória na perna final. Ao todo, nove países participaram desta prova, que fez sua estreia no programa olímpico em Tóquio-2020.

Hegemonia

Esta é a sexta medalha do Brasil conquistada no triatlo nesta edição dos Jogos Sul-Americanos. O país fez tripladinha na disputa individual feminina, com Luisa Baptista, Vittoria Lopes e Djenyfer Arnold, e dobradinha no individual masculino, com ouro para Miguel Hidalgo e prata para Manoel Messias. Kauê Willy foi o único que não medalhou – terminou em quinto lugar.

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Assim, de um total de sete medalhas que o Brasil poderia conquistar em Assunção 2022, faturou seis. É um recorde histórico, que mostra a hegemonia do país no continente sul-americano e como um dos emergentes no cenário mundial.

Paulistano de 23 anos. Jornalista formado pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Estou no Olimpíada Todo Dia desde 2022. Cobri a Universíade de Chengdu, o Pan de Santiago-2023, a Olimpíada de Paris-2024 e a Paralimpíada de Paris-2024.

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