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Assunção 2022

Basquete 3×3 estreia no Sul-Americano com dois ouros do Brasil

Equipe feminina foi dominante em toda a competição, enquanto time masculino se vingou da Venezuela na final para levar ouro em Assunção 2022

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(Reprodução/Canal Olímpico do Brasil)

O basquete 3×3 brasileiro dominou as disputas nos Jogos Sul-Americanos de Assunção 2022. A equipe feminina não teve adversárias à altura e conquistou o ouro de forma tranquila sobre o Paraguai por 21 a 10, enquanto o time masculino se vingou da Venezuela com emoção na final, marcando 20 a 18. 

Na disputa de bronzes, o Chile venceu o Paraguai por 21 a 16 no masculino e a Colômbia subiu ao pódio ao passar pela Argentina por 18 a 13. Foi a primeira vez que o basquete 3×3 foi disputado em Jogos Sul-Americanos.

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Como foi a campanha feminina em Assunção 2022

Depois de passar pelas adversárias de forma invicta e dominante no domingo (2), a segunda (3) começou com um passeio das equipes brasileiras. A equipe feminina passeou pelo Uruguai anotando o placar de 21 a 4 ainda no início da tarde. Já no fim da tarde, uma nova vitória tranquila para as brasileiras, desta vez contra a Colômbia na semifinal. Contando com ótimas atuações de Vanessa e Vitoria Maria, que fizeram oito pontos cada, o Brasil passou por 18 a 12 pelo rival para garantir vaga na final.

O jogo foi muito aguerrido, mas a superioridade tática do Brasil ficou evidente e o Brasil nunca esteve em perigo durante o jogo para fechar o marcador com 21 a 10. Desta vez as principais cestinhas foram Luana, responsável por oito pontos e Lays, com sete.

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Superação marca campanha masculina no 3×3 nos Jogos Sul-Americanos

Já o time masculino, não se mostrou abalado pela queda no domingo para a Venezuela e começou a segunda com uma vitória suave contra a Argentina por 21 a 8, com destaque para Branquinho, responsável por 9 pontos brasileiros. 

Branquinho novamente foi o principal nome do Brasil, desta vez na semifinal ao marcar novamente nove pontos e liderar a vitória do país verde-amarelo contra o Chile, por 20 a 12. Dado curioso que 10 dos 12 pontos do rival foi de Carlos Eduardo Lauler Zañartu.

As jogadoras comemoraram muito em quadra. Em entrevista ao Canal Olímpico do Brasil, Sassá disse que estava muito emocionada e dedicou a vitória a todas as mulheres brasileiras. 

Na final contra a Venezuela, que havia vencido por 19 a 17 pela fase preliminar, o Brasil controlou todo o jogo, abrindo vantagem de cinco pontos, mas quase deixou a Venezuela virar no fim. A vantagem de 18 a 13 passou para 20 a 18. O Brasil então controlou a bola e quando faltava três segundos, Ferros teve dois lances livres. Apesar de errar os dois, o trio brasileiro conseguiu impedir que os venezuelanos tivessem posse de bola. Daí restou comemorar em quadra, com a equipe feminina entrando em quadra para fazer a festa brasileira.

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Interessado em cinema, esporte, estudos queer e viagens. Se juntar tudo isso melhor ainda. Mestrando em Estudos Olímpicos na IOA. Estive em Tóquio 2020.

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