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Os aprendizados de Duda Amorim nos Jogos Olímpicos de Londres-2012

Londres-2012: os aprendizados de Duda Amorim (foto: sportbuzz)

Continuando a série especial no blog 7 Metros, Duda Amorim nos contou como foi a participação nos jogos de Londres-2012 e os maiores aprendizados.

+ Pequim-2008: o início da história olímpica de Duda Amorim

Preparação pré jogos

A seleção brasileira de handebol feminino teve uma preparação diferenciada para os jogos, principalmente na parte física. Morten, o técnico naquela edição, introduziu um novo preparador físico na equipe e isso aumentou a motivação das meninas e Duda lembra, em tom de brincadeira, que levantaram muito peso.

Além do preparador físico, a psicóloga esportiva estava já com a seleção brasileira desde 2009 e continuava tentando adaptar  as atletas com trabalho mental. Morten aumentava cada vez mais o profissionalismo e a confiança na cabeça da equipe.

Morten estava na seleção brasileira desde 2009, e a equipe tinha recém participado do Mundial 2011 no Brasil, no qual jogaram 9 jogos e perderam apenas um, encerrando a participação em quinto lugar, o que foi histórico.

Nossa confiança estava evoluindo bastante naquele momento, acreditando que poderíamos jogar de igual pra igual com qualquer seleção, relatou Duda Amorim.

A primeira fase

Participar de uma olimpíada é sempre especial, mas ganhar jogos importantes e ficar em primeiro no grupo marcou Duda de maneira positiva. Duda relembra que o time fez bons jogos até então e jogaram parelho com Croácia e Montenegro, que eram jogos onde a vitória não seria fácil . Angola e Grã Bretanha eram teoricamente superiores e comprovaram isso em quadra. Contra a Rússia não demostraram o melhor handebol e perderam o jogo, mas as russas estavam num nível acima. Ao final, foi uma ótima fase de grupos para a seleção.

Seleção brasileira comemorando a vitória nos jogos de Londres-2012 (Foto: UOL)

A derrota nas quartas de final

Amargamente, a seleção brasileira perdeu o jogo das quartas de final de virada para a Noruega. Duda lembra de ser um momento bem decepcionante pra todas, pois mesmo a Noruega sendo a favorita, o Brasil fez um primeiro tempo melhor que as nórdicas e talvez o que tenha faltado tenha sido concentração e acreditar que o time era capaz de vencer.

Lembro que foi um dos únicos momentos da minha carreira que pensei em parar de jogar. Nos doamos bastante pra seleçao e para as olimpíadas. Ao mesmo tempo, no clube (Gyor) eu tinha acabado de perder minha primeira final de Liga dos Campeões. Decepções muito grandes pra um curto período, nos contou Duda Amorim.

Olimpíada histórica

Relembrando uma entrevista em que Morten disse que a seleção havia feito histórica naquela edição, Duda também acredita no handebol que foi apresnetado em Londres-2012. Havia sido uma evolução para a seleção jogar de igual pra igual com as seleções mais renomadas. O handebol feminino sempre foi muito nivelado, significando que as primeiras 8 equipes poderiam conquistar o pódio e era importante para o Brasil se tornar mais competitivo e obter uma constância nos resultados.

Duda lembra que a seleção criou um fantasma das quartas de final, pois nao ganhavam esse jogo. Apesar de terem perdido, isso fez com que a seleção se esforçasse mais e impulsionou para ganharem o jogo das quartas do Mundial de 2013, que foi o jogo mais difícil e inesquecível em busca do ouro.

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Aprendizados

Pessoalmente, tive que aprender a achar forças pra continuar lutando para um resultado. Aprendi que é realmente muito difícil chegar ao topo, e conquistar uma medalha. Eu tinha que trabalhar mais e com mais qualidade para o futuro, afirmou Duda.

Futuramente, teríamos as olimpíadas no Brasil e com isso, Duda e a seleção se motivaram ainda mais na preparação até a nova estréia.

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