A votação dos melhores de 2019 pela IHF (Federação Internacional de Handebol) estava bem acirrada esse ano. Entre os cinco nomes de cada categoria, todos possuíam prêmios individuais relevantes, além de terem feito um ano impecável. A votação para os prêmios terminou à meia-noite de sábado (18), o último dia da primeira semana anual internacional do handebol.
Para cada prêmio, havia cinco indicados por um painel de 18 especialistas – nove do IHF e nove dos principais treinadores da equipe nacional. Dinamarca e Holanda dominaram entre os atletas selecionados para a votação, tendo três indicações cada.
Conheça os técnicos nomeados
A lista dos cinco treinadores de clubes/seleção feminina indicados para a premiação apresentou nomes já esperados entre os cinco como: Thorir Hergeirsson (Noruega) que é o treinador da seleção da Noruega, Ambros Martin (Espanha) que é treinador da seleção da Rússia e do Rostov-Don (time que Mayssa Pessoa atua como goleira), Gabor Danyi (Hungria) que é treinador do Gyor Audi ETO KC, Carlos Viver (Espanha) que é treinador da seleção da Espanha e Emmanuel Mayonnade (França), treinador da seleção da Holanda e do Metz Handball; tendo como vencedor o Emmanuel com o consagrado título de campeão mundial com a Holanda ano passado.
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Entre os treinadores de clubes/seleção masculino, os indicados foram: Nikolaj Jacobsen (Dinamarca) que é treinador da seleção da Dinamarca, Christian Berge (Noruega) que é treinador da seleção da Noruega, Roberto Parrondo (Espanha) que é treinador da seleção do Egito e esteve a frente do HC Vardar até o Final4, Didier Dinart (França) que é treinador da seleção da França e Maik Machulla (Dinamarca) que é treinador do SG Flensburg-Handewitt; e teve como vencedor o Nikolaj Jacobsen, técnico que ano passado levou o título de campeão mundial com a Dinamarca, sendo o primeiro do seu país.
Briga acirrada entre os atletas
Entre as atletas femininas, a briga foi grande. A goleira Tess Wester (Holanda) teve um ano impecável e trazia como bagagem um ouro no mundial de 2019, além de ter sido nomeada melhor goleira desta edição; Lois Abbingh (Holanda) também é mais uma atleta do elenco campeão do mundial do ano passado, levando o prêmio de artilheira; e a última holandesa que completava o trio, Estavana Polman, também esteve presente no título mundial inédito do seu país e foi escolhida MVP da edição.
Stine Oftedal (Noruega) foi peça importante do Gyor na busca do bicampeonato da Champions League, além de capitã da seleção da Noruega. O último nome a aparecer foi o de Anna Vyakhireva (Rússia) escolhida como melhor armadora direita do último mundial. Mesmo com três holandesas, o título ficou com a multi-campeã Stine Oftedal.
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Como no naipe feminino, o masculino teve um trio dinamarquês campeão do último mundial. A lista começa com Mikkel Hansen, que já foi eleito três vezes melhor do mundo, seguido de Rasmus Lauge Schmidt e do goleiro e capitão da seleção dinamarquesa Niklas Landin Jakobsen. Completam a lista Sander Sagosen (Noruega) e Luka Cindric (Croácia). Em mais uma votação acirrada, o título ficou com o goleiro Landin que vem tendo um grande destaque e liderança dentro do clube e da seleção.
+ Saiba mais sobre a premiação no site da IHF
Relembrando que nós já tivemos duas brasileiras no topo: Alexandra Nascimento em 2012 e Eduarda Amorim em 2014. Ainda não tivemos um nome masculino entre os melhores, mas com o crescimento das oportunidades na Europa, podemos começar a sonhar com isso.