Por falta de ventos, o dia de regatas no Campeonato Mundial de Vela, na cidade de Aarchus, na Dinamarca, foi prejudicado
A segunda-feira foi atípica no Mundial de vela, competição que está sendo realizada em Aarchus, na Dinamarca, e distribui 101 vagas para os Jogos Olímpicos. Sem ventos, poucas classes conseguiram completar regatas. Na classe Finn, Jorge Zarif ficou mais de cinco horas na água, esperando que tivesse vento para a sétima regata da competição. Mas, a condição ficou abaixo do aceitável, e não tivemos nenhuma disputa. Portanto, ele segue em 11º após seis provas, com 22 pontos perdidos, apenas dez atrás dos líderes.
“É chato ficar um dia inteiro na água sem velejar, mas fazer o quê? Está tudo embolado, se fizer duas regatas boas, subo lá para o topo, se fizer duas ruins, despenco. Está tudo embolado ” disse.
Patrícia Freitas ficou em 26º na única regata da RS:X do dia, caindo para 15º lugar na classificação geral após três provas. Ela tem 14 pontos perdidos, a líder, Zofia Noceti, tem só cinco.
Na classe 49er feminina, os barcos até foram para a água, mas os resultados não foram oficializados. Assim, Martine Grael e Kahena Kunze seguem em quinto lugar. Na regata que entraram em ação, ficaram em 11º, mas a classificação ainda não está na tabela geral. Na classe Nacra, algo parecido aconteceu, o que manteve Samuel Albrecht e Gabriela Nicolino em sétimo após três regatas disputadas.
Na classe 49er masculina, Marco Grael e Carlos Lorente ficaram em oitavo lugar na única regata válida nesta segunda-feira e estão em 16º com 37 pontos após seis regatas. Na outra prova, ficaram em 12º, mas o resultado ainda não entrou na tabela oficial.
“Temos mais regatas pela frente, mais a evoluir, mas já estamos melhores que ano passado. Campeonato está muito difícil, é o Mundial com mais peso. As condições não estão fáceis, ventos muito variados” – disse Marco Grael
Nesta segunda-feira, não tivemos regatas das classes Laser, Laser Radial, RX:x masculina e 470 feminina.