O Sesi Vôlei Bauru segue ativo no mercado feminino de olho na temporada 2020/2021 da Superliga. A contratação mais recente da equipe paulista foi a ponteira Vanessa Janke, que retorna para o time do interior de São Paulo.
Com 1,84 m e 29 anos, Vanessa Janke estava no Osasco após defender o Sesi Vôlei Bauru na temporada 2018/2019.
Natural de Pomerode, município de Santa Catarina conhecido por ser o “mais alemão do Brasil”, a ponteira iniciou a trajetória no voleibol catarinense. “Comecei na escola, nas aulas de Educação Física. Depois fui para o time da cidade, onde comecei a me aperfeiçoar e só fui crescendo”, recorda. Ao longo da carreira, ela registra passagens pelo Pauta/São José, Rio do Sul, Pinheiros e Osasco.
A atleta ressalta que a familiaridade com a cidade e o time de Bauru foram pontos fundamentais que a fizeram optar pelo regresso. “Já ter participado da equipe em outro ano foi um dos fatores que me fizeram acertar com Bauru. Gosto muito da cidade, apesar do calor (risos)”, brinca Vanessa.
Assim como as demais atletas, suas expectativas para as disputas da temporada 2020-2021 com o Sesi Vôlei Bauru são positivas. “Esperamos retornar bem, pois todos estão se dedicando para voltarmos após a pandemia e dar nosso melhor, com muita vontade e garra”, conclui a ponteira.
Além da chegada de Vanessa Janke, o time anunciou as chegadas da dominicana Brenda Castillo e da chilena Pamela Sanabio.
Do Caribe
Considerada uma das melhores líberos do mundo, Castillo inicia agora a segunda passagem por Bauru, onde já atuou na temporada 2016/2017 defendendo as cores do então Genter Vôlei Bauru. Na ocasião, foi um dos destaques individuais não só da equipe, mas também da Superliga, quando foi premiada como a melhor defensora daquele Nacional.
Brenda ressalta ter ótimas expectativas para a temporada, especialmente para a disputa da Superliga. “Queremos chegar às finas das competições. A Superliga é uma liga muito boa, competitiva e com jogadoras e treinadores incríveis com os quais você pode aprender muito”, ressalta a líbero.
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Brenda também demonstra enorme carinho por Bauru e o time, fatores decisivos para o seu retorno ao país. “É um grande orgulho e me enche de satisfação voltar a Bauru. É uma equipe muito profissional, que sempre me deu muita atenção. Além disso, meus colegas, fãs e o município, que é supertranquilo, contaram muito também. Sou muito grata ao time de Bauru. Foi a equipe que me deu a oportunidade de realizar meu sonho de jogar no Brasil”.
Dos Andes
A jovem Pamela tem 20 anos, 1,86 m de altura e é chilena natural da capital Santiago. Filha brasileiros, nasceu em solo chileno em razão do pai ter atuado como jogador de futebol no país andino. Mudou-se para o Brasil quando tinha 10 anos de idade e foi morar em Fortaleza, onde iniciou a trajetória na modalidade.
“Comecei a jogar vôlei dos 13 para os 14 anos, em Fortaleza, e só joguei profissional pelo Fluminense. Fui para lá em 2016 para jogar na base e tinha planos de ir para os Estados Unidos, mas, em 2017, subi para o adulto e preferi ficar no Brasil”, conta a jovem atleta.
+ Confira as movimentações das equipes
Sua força física em quadra lhe rendeu o apelido de Panzer (tanque de guerra, em alemão), algo que não a incomoda. “Pelo contrário. Eu gosto até mais do que Pamela (risos). Em quadra, me considero uma jogadora raçuda, que não desiste, independentemente do resultado. Gosto de ajudar todo mundo.”
Agora no Sesi Vôlei Bauru, a oposta demonstra bastante otimismo para a próxima temporada. “É um time que tem muita estrutura e que vai ajudar muito em minha carreira, principalmente por ter o Anderson como técnico. As expectativas são as melhores possíveis. Temos um time muito bom para brigar por títulos”, considera a oposta.