São Caetano é um dos clubes mais tradicionais do vôlei feminino e corre o risco de ficar de fora da elite na próxima temporada. A equipe perdeu o patrocínio da empresa São Cristóvão Saúde, que investia na montagem dos elencos desde 2012. O time do ABC iniciou na modalidade nos anos 60 e participou de todas as edições da Superliga. Jogadoras campeãs olímpicas como Fofão, Sheilla e Mari já vestiram a camisa da agremiação.
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De acordo com Fernando Gomes, técnico do São Caetano, a informação sobre a perda do patrocínio ocorreu por meio de um comunicado oficial do São Cristóvão Saúde. “Agradeço a longa parceria, pois, no momento de maior sufoco do vôlei em São Caetano, o São Cristóvão surgiu e estendeu as mãos. Eles nos ajudaram e tentamos retribuir da melhor maneira possível”, agradeceu o treinador.
A situação financeira dos times brasileiros está difícil e um dos complicadores é a pandemia de coronavírus, que tem gerado incertezas em relação ao futuro. Sem patrocinador máster, São Caetano terá que lutar para sobreviver. Na última temporada, a equipe terminou na última colocação da Superliga. Para permanecer na elite do vôlei brasileiro, o clube está em busca de novos investidores.
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O São Cristóvão Saúde deixa São Caetano, porém, permanece patrocinando a equipe de Osasco. A empresa firmou contrato de patrocínio com o time osasquense em 2019. A primeira conquista nacional do São Caetano ocorreu na temporada 1991/92. Na ocasião, o clube revelou a levantadora Fofão. A agremiação esteve no pódio na Superliga pela última vez nas temporadas 2008/09 e 2009/10, com o terceiro lugar em ambos os anos.