A pandemia de coronavírus está trazendo prejuízos ao esporte brasileiro e o vôlei é um dos que estão sendo afetados. O problema de saúde que contagiou o mundo forçou o cancelamento de competições e tem gerado crise econômica. A vítima mais recente da situação atual é o Sesi-SP, que interrompeu as negociações que estavam em andamento e descartou a ida ao mercado para manter seu time adulto masculino.
“Diante do cenário atual, o Sesi-SP não renovou os contratos de trabalho e imagem. Iniciará a nova temporada com sua equipe de base, e poderá ter reforços para a Superliga 2020/2021, que ainda não tem previsão de início”, comunicou o clube em nota.
De acordo com apuração do Olimpíada Todo Dia, a equipe campeã da Superliga 2010/11 e da primeira edição da Libertadores, em 2020, já havia acertado com alguns atletas, sendo que, entre eles, estava o central Éder, campeão olímpico pela seleção brasileira de vôlei na Rio-2016.
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O acordo feito com Éder e outros jogadores foi cancelado na segunda-feira (27). Segundo informações averiguadas, o Sesi-SP já havia avisado aos empresários e aos atletas que não conseguiria honrar o que havia acordado e que seria necessário uma redução nos valores. Porém, no começo da semana o clube optou por descartar o que já tinha negociado e suspendeu a procura por atletas.
Clubes em dificuldades no mercado
Além do Sesi-SP, outros clubes estão com dificuldades para buscarem reforços visando a próxima temporada. A informação apurada é que somente Sada Cruzeiro e EMS Funvic Taubaté estão atuantes no mercado de negociações. O Fiat/Minas chegou a se movimentar, mas também parou.
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Com os times vivendo problemas com orçamentos devido à falta ou diminuição de recursos, a expectativa é de um mercado de transações inferior ao de anos anteriores. De acordo com as fontes ouvidas pelo Olimpíada Todo Dia, o mercado já está “péssimo” e a tendência é piorar ainda mais.