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Vôlei

Drussyla recorda época no vôlei de praia e mudança para quadra

Com 17 anos, Drussyla trocou as areias de Botafogo pelas quadras e, desde então, já tem um currículo recheado

Drussyla - Sesc RJ - vôlei de praia - vôlei de quadra - seleção
Drussyla tem 23 anos (Foto: Marcio Rodrigues/ACE)

Nascida na Paraíba e criada na Comunidade do Morro Azul, no Rio de Janeiro, Drussyla Costa tem o vôlei no sangue. Hoje, aos 23 anos, ela defende a camisa do Sesc RJ e as cores verde e amarela na seleção brasileira. Mas a história dela no esporte começou bem antes e não foi nas quadras. Foi no vôlei de praia.

“Meu pai começou a jogar vôlei de praia em uma escolinha em Botafogo e ele sempre me levou para assistir aos treinos. Quando íamos ao parque e à praia, ele trazia uma bola e ficávamos brincando de jogar vôlei. E assim comecei a ter contato com o esporte”, contou Drussyla ao Olimpíada Todo Dia.

E não foi qualquer contato. Drussyla cresceu no vôlei de praia e chegou a representar o Brasil no Circuito Sul-Americano de 2012. No mesmo ano, participou do Campeonato Mundial Júnior e Juvenil, ficando na sexta colocação no juvenil, mas conquistando a prata no júnior. 

Drussyla - Vôlei de Praia
Drussyla no Mundial sub-21 de 2012 (divulgação/FIVB)

Ponto de virada

A vida de Drussyla, no entanto, tomou outros rumos. Em 2013, deu seus primeiros passos no vôlei de quadra jogando pelo Fluminense. E no mesmo ano, depois do Campeonato Carioca, ela se transferiu para o Sesc RJ (na época Unilever), onde está até hoje. 

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“Eu joguei até os meus 17 anos na quadra e na praia, e foi bem difícil (a transição). Eu adoro jogar tanto na praia como na quadra, mas acabei decidindo continuar no vôlei de quadra quando entrei no Sesc RJ”.

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Passados alguns anos desde a transição, Drussyla não esquece das areias e conta sobre como jogar nelas fez diferença nas quadras. “São jogos completamente diferentes, mas o vôlei de praia me ajudou bastante em relação a fundamento, domínio de bola e jogo, largadas e visão de quadra”.

E de lá para cá, Drussyla, com 23 anos, tem um currículo de dar inveja. Foi campeã em três categoria diferentes da base da seleção, tricampeã da Superliga Feminina e eleita melhor jogadora da final da Superliga de 2016/2017, atuação que lhe rendeu sua primeira convocação para a equipe principal da seleção. E agora, sonha em escrever mais um capítulo vencedor em sua história nas Olimpíadas de Tóquio 2020.

Coronavírus

No final de março, Drussyla testou positivo para o COVID-19. A ponteira, no entanto, não precisou ser hospitalizada e ficou em sua casa, cumprindo quarentena obrigatória. Passado quase um mês desde que contraiu o vírus, ela já está curada e volta aos poucos às atividades.

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