A atleta brasileira de vôlei Raquel Löff, de 25 anos, teve seu apelo atendido e conseguirá retornar ao Brasil nesta segunda-feira (6). Com passagens por Osasco, Sesi, Bauru, Valinhos e Pinheiros, a jogadora estava Ucrânia desde novembro do ano passado, quando foi contratada pelo SC Prometey. Porém, a brasileira teve seu contrato suspenso com o cancelamento dos campeonatos devido à pandemia de coronavírus.
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Sem vínculo com o clube e sem competições para jogar, Raquel iniciou o processo para poder regressar ao seu país. No entanto, a dificuldade de encontrar voos estava impossibilitando que isso acontecesse.
Para conquistar seu objetivo, a atleta fez um vídeo em seu instagram pedindo ajuda para que seu desejo fosse atendido. Ela ficou de quarentena na Ucrânia e o desespero começou a bater com o fato de não saber quando poderia retornar.
“Quero começar a dar essa notícia agradecendo ao SC Prometey, time que estava e que, apesar de tudo que está acontecendo ao nosso redor, jamais negaram alimento e moradia. Fiquei esse tempo todo em um apartamento muito bem instalada. Eles me deram todo o suporte. O suporte foi tamanho que conseguiram um vôo. Nesta segunda-feira estou partindo em uma missão de conseguir voltar ao Brasil e venho contar isso com meu coração transbordando de alegria e admito que de medo também”, disse a jogadora.
“Não será uma missão impossível e pretendo compartilhar toda ela com vocês. Eu e a brasileira (Laiza Figueiredo) que está aqui comigo pegaremos um voo de Kiev para Frankfurt e depois de Frankfurt para Doha e na terça-feira ao final do dia, se Deus quiser, estaremos chegando aí. E isso só foi possível graças ao investimento da passagem pelo nosso clube, já que as passagens estão com os preços totalmente abusivos”, completou Raquel.
Gratidão especial à família
Feliz com a novidade, Raquel agradeceu seus familiares e todas as pessoas que contribuíram para que o regresso se concretizasse. “Fiquei grata por todos os que quiseram me ajudar e admito surpresa com o número de visualizações e comentários de pessoas que sentiram empatia pela minha história. Essa ajuda chamou a atenção das pessoas que precisava atingir. Quero agradecer meu pai, minha mãe, meu namorado, minha avó, minha madrinha e minha prima. A lista da minha família é enorme”, comentou.
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Por fim, a atleta demonstrou gratidão também à Embaixada do Brasil em Kiev e ao Itamaraty. “Quero agradecer à Embaixada do Brasil em Kiev e, em especial, à Sarah Benites, do Itamaraty, que juntamente com o pessoal da embaixada estão unidos nessa missão. Todo carinho que recebi fez com que acreditasse na empatia e no amor do ser humano. E é isso que fará a gente vencer essa guerra invisível. Ela é forte, mas nós somos mais. Prometo que vou me cuidar nessa viagem e você, que está em casa com sua família, se cuida também para o quanto antes a gente vencer essa situação”, concluiu
