A Superliga Masculina não foi encerrada antecipadamente, pelo menos por enquanto. Nesta quinta-feira (19), clubes, Comissão de Atletas e Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) se reuniram por videoconferência e decidiram que a competição segue paralisada por ao menos 30 dias, período em que eles farão um novo encontro.
A CBV apresentou a proposta pela conclusão do campeonato, já que a disseminação do Coronavírus tem crescido diariamente no Brasil. As equipes não aceitaram, e Sada Cruzeiro (MG) e Vôlei Renata (SP) expuseram a ideia de postergar a decisão definitiva em um mês, aprovada em votação que terminou em 10 a 3.
De qualquer modo, a entidade que comanda o vôlei nacional recomendou que todos os clubes liberem seus atletas dos treinamentos e que os mesmos permaneçam em casa, seguindo as recomendações das autoridades da saúde.
+Expectativa x realidade: o treino dos atletas confinados
“A CBV entende que a melhor decisão neste momento seria encerrar a competição, mas, como sempre, foi colocado em votação e por 10 a três venceu a opção de nos reunirmos novamente daqui a um mês para debater o assunto mais uma vez. Enquanto isso, a Superliga Masculina segue paralisada”, declarou Renato D´Avila, Superintendente de Competições de Quadra da CBV.
Votos e Superliga Feminina encerrada
Dos 12 times, 10 votaram a favor da Superliga Masculina seguir paralisada. Foram eles: Sada Cruzeiro, Sesc RJ, Sesi-SP, Vôlei Renata, Fiat/Minas, Apan Blumenau, Vôlei UM Itapetininga, Denk Academy Maringá Vôlei, América Vôlei e Ponta Grossa Vôlei. Apenas EMS Taubaté Funvic e Pacamebu/Ribeirão Preto se mostraram contrários à decisão. A Comissão de Atletas foi o terceiro voto para o encerramento da competição, totalizando 10 a três.
Se a Superliga Masculina ainda não está encerrada, a Feminina tomou um caminho diferente. Após reunião, os clubes e aderiram à proposta da CBV e a temporada foi dada como encerrada sem um campeão declarado.