Dani Lins, Fabíola, Macris, Fabiana, Thaisa, Fernanda Garay, Gabi, Natália, Tandara e Tifanny tem motivos para comemorar nesta quinta-feira (19). Em reunião realizada por videoconferência, clubes, Comissão de Atletas e Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) definiram pelo fim do Ranking da Superliga Feminina. Com a extinção, essas dez jogadoras não estarão mais configuradas com sete pontos, aspecto que gerava restrições no poder de escolha delas e dos times, já que, nas condições anteriores, cada equipe poderia contar com somente duas atletas com essa pontuação.
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No segundo encontro entre os representantes dos clubes, CBV e comissão de atletas a decisão foi 7 a 4 pelo término do ranqueamento. Osasco Audax/São Cristóvão Saúde, Dentil/Praia Clube, Itambé/Minas e a comissão de atletas, contrários, mantiveram seus votos pelo encerramento e ganharam a companhia de São Paulo-Barueri e Curitiba Vôlei, que não tiveram seus votos computados na primeira reunião, e a adesão do Sesi Vôlei Bauru. Por outro lado, Sesc-RJ, Flamengo, Fluminense e Pinheiros seguiram com a posição favorável ao ranking.
O Ranking de Atletas da Superliga foi criado na temporada 1992/1993 e tinha como objetivo estabelecer equilíbrio entre as equipes participantes da competição. No masculino, o ranking foi extinto na temporada 2018/19. O ranqueamento segue valendo para o calendário de jogos de 2019/10, no entanto, as partidas estão suspensas até o dia 31 de março por recomendação dos órgãos responsáveis como forma de prevenção com relação ao coronavírus (Covid-19). Entre as mulheres, o campeonato paralisou antes da primeira rodada de quartas de final. Já para os homens a pausa ocorreu antes da última rodada da fase de classificação do segundo turno.