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Vôlei

Brasil vence outra e fecha com 100% na etapa da Liga das Nações

Seleção masculina derrotou a Polônia por 3 a 1 e soma três vitórias nos três primeiros jogos da Liga das Nações

Isac "engole" o ataque polonês. Bloqueio fez a diferença para o Brasil (FIVB)

O Brasil venceu a anfitriã Polônia por 3 a 1 neste domingo (2) pela terceira rodada da Liga das Nações de vôlei masculino, em Katowice. Com isso, fechou a primeira etapa da competição 100% de aproveitamento após três triunfos, já que venceu os Estados Unidos por 3 a 0 na estreia, na sexta (31), e no dia seguinte derrotou a Austrália por 3 a 2.

Na segunda etapa da competição, com as rodadas quatro, cinco e seis, o Brasil vai a Tóquio enfrentar o Irã na sexta (7), às 3h40 da manhã, o Japão no dia seguinte, às 6h40, e a Argentina no domingo (9) às 3h10, sempre pelo horário de Brasília.

A fase de classificação da Liga das Nações tem cinco etapas, cada uma em uma sede diferente. Ao final dela, os cinco melhores entre os dezesseis participantes se juntam aos Estados Unidos na fase final, em Chicago. Os EUA já estão lá por serem o país sede da etapa decisiva, marcada para 10 a 14 de julho.

Bruninho e Renan Dal Zotto não estiveram com a seleção na Polônia. O levantador por estar de folga após o final da temporada italiana, e o técnico por estar suspenso. O Brasil foi comandado por Marcelo Fronckowiak. Renan ainda tem mais um jogo para cumprir.

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A passagem pela Polônia marcou ainda a estreia do cubano Leal, o primeiro atleta não nascido no Brasil a defender a camisa da seleção. Ficou no banco contra os Estados Unidos e entrou de titular contra a Austrália e os donos da casa.

Com 30 anos, o ponteiro chegou ao Brasil em 2012, ganhou quatro Superligas com o Cruzeiro e confirmou sua naturalização em 2015. Em 2019 a Federação Internacional de Vôlei liberou sua participação na seleção brasileira.

Leal fez sua estreia contra a Austrália (FIVB)

Vitória no bloqueio

As parciais da vitória sobre os poloneses foram de 22/25, 25/15, 25/21 e 25/17. Ao contrário dos dois primeiros jogos, o diferencial da seleção não foi o total de erros bem inferior aos adversários. Desta vez foram 29 do Brasil contra 28 da Polônia. O destaque ficou por conta do bloqueio: 13 a 6 a favor da seleção brasileira.

O primeiro set foi parelho e a Polônia conseguiu uma sequência de pontos decisiva para abrir 16 a 13. O Brasil havia conseguido abrir primeiro, no 12 a 8, mas o saque flutuante do time da casa fez estrago e o time brasileiro não pode se manter na dianteira.

Na segunda parcial, o Brasil também abriu primeiro e em uma sequência de quatro pontos diretos, sendo dois de bloqueio e dois em ataques de Leal, a seleção chegou a 9 a 2 no placar. Aumentou ainda mais a vantagem no 16 a 8 e fechou com dez de frente: 25 a 15.

O terceiro set voltou a ser igual. No começo o Brasil conseguiu abrir paulatinamente vantagem, que chegou a três pontos no 15 a 12. A Polônia reagiu e rapidamente empatou em 15, mas também rapidamente o Brasil reestabeleceu frente no 19 a 15. A partir daí, o equilíbrio voltou a imperar, melhor para a seleção brasileira, que fechou em 25 a 21.

No último, o Brasil cresceu da metade para frente e após uma bela sequência de Lucão, Isac, Leal e Lucarelli abriu 15 a 9. A Polônia reagiu, graças também a dois erros do Brasil, cortou para 15 a 12, teve o contra-ataque para apertar de vez, mas acabou “dando” o 16º ponto para o Brasil. Foi o último suspiro polonês, que viu o Brasil crescer ainda mais para fechar em 25 a 17.

Jornalista com mais de 20 anos de profissão, mais da metade deles na área de esportes. Está no OTD desde 2019 e, por ele, já cobriu 'in loco' os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio, os Olímpicos de Paris, além dos Jogos Pan-Americanos de Lima e de Santiago

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