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Macris leva prêmio de melhor jogadora da Superliga

Marcis leva o MVP da Superliga, enquanto Carol Gataz comemora título aos 37 anos e Gabi e Natália levantam outra taça juntas

Macris foi eleita a melhor levantadora da competição (Gaspar Nóbrega/Inovafoto/CBV)

A levantadora Macris viveu um dos melhores momentos da carreira no ano em que completou 30 anos. Além do primeiro título de Superliga feminina na carreira, conquistado na noite de sexta (26) após vitória por 3 a 1 sobre o Dentil Praia, levou o prêmio de MVP da competição.

Os títulos coroaram uma temporada de sucesso. Macris foi eleita a melhor levantadora em todas as competições com premiação individual que disputou: Mundial de Clubes, Sul-Americano de Clubes e Campeonato Mineiro.

“A palavra que eu tenho para dizer após esta temporada é gratidão. Gratidão por todas as oportunidades, por este conjunto que é a nossa equipe, a força de todas que fizeram esta temporada ser incrível”, disse.

Ela também comentou sobre o prêmio de melhor jogadora da Superliga feminina. “Se isso foi possível é porque o grupo possibilitou que eu desse o meu melhor, e elas me possibilitaram dar o meu melhor, e fazer o máximo que eu podia dentro de quadra”, acrescentou Macris.

Carol Gataz é campeã aos 37 anos

O entrosamento de Macris com Carol Gataz foi uma das principais armas do Minas durante toda a temporada da Superliga feminina. A meio de rede de 37 anos, por sinal, provou mais uma vez que idade é apenas um número.

(Gaspar Nóbrega/Inovafoto/CBV)

“Jogar em alto nível na minha idade não é fácil. Tenho que matar um leão por dia, tenho que cuidar do meu corpo, cuidar da minha alimentação, da minha saúde. Mas estar aqui no Minas é muito gratificante, pois sei que todo mundo lá ama o que está fazendo. Eu dou o meu máximo por eles”, disse a atacante, que venceu sua quarta edição do campeonato nacional.

“Foi um ano sensacional, mas isso foi reflexo de um grupo que se uniu em prol de um objetivo em comum. A união e a alegria do grupo foram demais, todo mundo estava bem, um grupo leve, com todas querendo as mesmas coisas”, falou Carol. “Essa Superliga veio para fechar um ano em que o Minas fez um grande trabalho, com a jogadoras certas, no momento certo”, acrescentou a capitã do grupo de Belo Horizonte.

Gabi e Natália conquistam mais um título juntas

As ponteiras Gabi e Natália também são destaque do título do Minas. Contratadas como os principais reforços para a temporada, não decepcionaram e foram eleitas as melhores ponteiras da Superliga feminina. Natália ficou, ainda, com o Troféu VivaVôlei, após ser eleita a melhor da partida final em votação popular no site da Confederação Brasileira de Voleibol.

Gabi foi uma das ponteiras da seleção do campeonato (Gaspar Nóbrega/Inovafoto/CBV)

Ambas, inclusive, dividem um apartamento e moraram juntas ao longo da temporada. “Desde que fiquei sabendo que jogaria novamente ao lado da Gabi fiquei muito feliz. É uma dupla que já tinha dado certo no Rio, e temos uma parceria que dá muito certo. Ela é como uma irmã para mim, disse Natália.

Além da parceria com a “irmã”, Gabi destacou o fato de jogar na sua cidade natal. “Foi Representar minha cidade, meu estado e trazer um título de volta ao Minas depois de 17 anos, e ainda jogando ao lado da minha “irmã” que voltou da Turquia (foi fantástico)”.

Jornalista com mais de 20 anos de profissão, mais da metade deles na área de esportes. Está no OTD desde 2019 e, por ele, já cobriu 'in loco' os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio, os Olímpicos de Paris, além dos Jogos Pan-Americanos de Lima e de Santiago

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