O Brasil aumentou sua representatividade no COI (Comitê Olímpico Internacional) nesta terça-feira (9).
Durante a 133ª Assembleia Geral da entidade, em Buenos Aires, onde ocorre a Olimpíada da Juventude, foram aprovadas a entrada de nove membros.
Entre eles mais um brasileiro, Andrew Parsons, presidente do IPC (Comitê Paralímpico Internacional).
Agora, o Brasil tem efetivamente a presença de dois representantes na entidade que comanda o esporte olímpico internacional. O outro integrante, desde 2013, é Bernard Rajzman, medalhista olímpico do vôlei nos Jogos de Los Angeles-1984.
O COI tem ainda outro cartola brasileiro entre seus membros: Carlos Arthur Nuzman, ex-presidente do COB (Comitê Olímpico do Brasil).
Nuzman renunciou ao cargo no ano passado após ser preso, acusado de participar de um esquema de compra de votos para o Rio de Janeiro sediar a Olimpíada de 2016.
Embora ainda siga como membro honorário do COI – ou seja, sem direito a voto nas decisões do comitê -, Nuzman aparece na condição de suspenso.
Nascido no Rio, em 1977, Andrew Parsons é formado em comunicação social. Estreou no esporte em 2001, como secretário-geral do CPB (Comitê Paralímpico Brasileiro). Após ser o responsável pela organização do ParaPan-Americano do Rio-2007, tornou-se presidente do CPB em 2009. Assumiu a vice-presidência do IPC em 2013 e foi escolhido para comandar a entidade em 2017.
Equipe de refugiados
Ainda nesta terça-feira, o COI aprovou a criação de uma equipe de atletas refugiados olímpicos para os Jogos de Tóquio-2020.
Para a Olimpíada de 2016, no Rio, também foi criada uma equipe composta por atletas que fugiram de regiões em conflitos e guerras civis.
O programa de Solidariedade Olímpica, mantida pelo COI, com o objetivo de ajudar os comitês olímpicos nacionais em dificuldade, fará o processo de seleção. O anúncio dos integrantes ocorrerá apenas em 2020.