A menos de um ano para o início dos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020, ainda há incertezas sobre a viabilidade de sua realização. Mas não para o vice-presidente do COI (Comitê Olímpico Internacional) . De acordo com John Coates, a Olimpíada vai acontecer em 2021 com ou sem coronavírus.
“Será realizado com ou sem coronavírus. Os Jogos vão começar no dia 23 de julho do próximo ano. Seu tema seria os ‘Jogos de Reconstrução’ após a devastação do tsunami (em 2011), e agora serão os Jogos que venceram o coronavírus, a luz no fim do túnel”, disse Coates em entrevista à AFP.
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O vice-presidente do COI afirmou também que os organizadores japoneses enfrentam uma “tarefa gigantesca”, mas expressou confiança de que o país anfitrião será capaz de receber atletas de todo o mundo para Tóquio-2020.
“O trabalho deles agora é examinar todas as diferentes contra-medidas que serão necessárias para que os Jogos ocorram. Alguns países terão tudo sob controle, outros não. Teremos atletas, portanto, vindos de lugares onde está sob controle e alguns onde não está. Há 206 equipes, então há uma tarefa gigantesca sendo realizada pelo Japão”, disse Coates.
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Além de Coates, Toshiro Muto, CEO do Comitê Organizador dos Jogos, foi categórico ao dizer que “vacina não é um pré-requisito”. Por outro lado, ele não menospreza o potencial que uma vacina traria para a realização da Olimpíada em 2021.
“Claro, se as vacinas forem desenvolvidas, nós realmente apreciaremos isso. E para Tóquio-2020, isso será ótimo. Mas se você me perguntar se isso é uma condição – não é uma condição”, finalizou.
O dirigente japonês havia dito em junho que existia uma possibilidade dos Jogos de Tóquio-2020 ocorrerem no ano que vem com um público “limitado”. Mas evitou afirmar que poderia acontecer sem a presença de público. De qualquer forma, em agosto, os ingressos para a Olimpíada voltaram a ser comercializados para o público no exterior.