A polícia de Tóquio informou nesta terça-feira (4) que prendeu Kiyouki Wada, de 54 anos, por suspeita de vender medalhas falsificadas dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos. Segundo as autoridades ele nega as acusações alegando que não sabia que seus atos infringiam a lei.
Segundo publicação feita pelo jornal japonês “Mainichi”, a polícia acredita que o acusado tenha vendido 63 medalhas falsas pela internet apenas entre dezembro do ano passado e janeiro deste ano. Outros 21 modelos falsificados foram encontrados em sua casa durante a prisão.
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Ainda segundo a publicação, Kiyouki Wada comprava os itens falsificados através de um site chinês por cerca de 2 mil ienes cada, algo em torno de R$ 95. A polícia acredita que o infrator tenha lucrado aproximadamente 563 mil ienes, cerca de R$ 27 mil.
Golpe da medalha
A polícia japonesa tem realizado investigações recentes sobre a importações de medalhas falsas da China. As autoridades afirmam que os produtos são produzidos de maneira bastante fiel, com design e tamanho semelhantes às medalhas olímpicas que serão entregues aos atletas em Tóquio. Vale ressaltar que os direitos da marca comercial das medalhas estão vinculados ao Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos de Tóquio.
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Reveladas em julho do ano passado, as cerca de 5 mil medalhas olímpicas originais que serão distribuídas na capital japonesa foram produzidas de materiais recicláveis a partir do metal de pequenos eletrodomésticos, como celulares usados, aparelhos de televisão.
Voltada a trazer uma mensagem de apoio ao pensamento de um meio ambiente sustentável, as medalhas olímpicas foram produzidas com o uma composição que inclui a estátua da deusa da vitória no Estádio Panathinaiko de um lado e o nome oficial dos Jogos Olímpicos de 2020 e os elementos do símbolo olímpico do outro. A abertura dos Jogos de Tóquio está prevista para o dia 23 de julho de 2021.