Incrível pensar que com apenas 24 anos Ana Sátila já vai em Tóquio-2020 para a terceira participação olímpica. O desempenho na canoagem slalom ao longo de todo o ciclo olímpico, principalmente no K1, credencia a canoísta a buscar um pódio na correnteza artificial de Kasai Canoe Slalom Centre, na capital japonesa.
Mais experiente e com resultados consistentes na bagagem, Ana Sátila, daqui a exatamente um ano, estreará nos Jogos com chances de brigar no caiaque, mas com pouca margem para erros.
Ela estava em uma crescente que foi interrompida pela pandemia, mas já está com vaga olímpica garantida e vai poder se dedicar inteiramente aos treinamentos e ajustes para chegar veloz e precisa em Tóquio-2020.
+SIGA O OTD NO YOUTUBE, NO INSTAGRAM E NO FACEBOOK
Histórico
Com apenas 16 anos, Ana Sátila foi a canoísta mulher mais jovem a disputar a Olimpíada de Londres-2012. No K1, ela não chegou às semifinais e terminou na 16ª colocação geral.
Na Rio-2016, com 20 anos, a canoísta foi a 17ª colocada nas corredeiras de Deodoro, também sem conseguir chegar nas semis.
Para Tóquio-2020, a expectativa é chegar nas semis e brigar por uma vaga na final do K1 feminino.
Dividindo atenções
O ciclo olímpico de Ana Sátila foi muito bom e jogou holofotes sobre seu desempenho. Logo após a Rio-216, já conquistou um segundo lugar no K1 da etapa de Praga da Copa do Mundo de canoagem slalom.
Sem grandes surpresas, Ana Sátila acabou também se destacando no C1 ao longo de 2017 e dividiu-se entre as modalidades ao longo do ano. No Mundial Sub-23, terminou como a segunda melhor no K1 e a quarta no C1.
Na etapa de Ivrea da Copa do Mundo, mais dois bronzes foram conquistados, no K1 e C1. Pelo Mundial adulto, Ana Sátila não passou da semifinal do K1, mas foi bronze no C1, mesmo sendo ainda Sub-23.
Em 2018, seu ano mais discreto, a brasileira conquistou bronzes no C1 na etapa polonesa e alemã da Copa do Mundo, só que não conseguiu o mesmo desempenho no K1.
+ A um ano dos Jogos, expectativa é quebrar recorde de medalhas
Salto de qualidade
Veio 2019 e com ele um novo salto de qualidade. Um ouro na etapa polonesa da Copa do Mundo, mas no C1. A redenção no K1 aconteceu na Final da Copa do Mundo, onde Ana Sátila garantiu a prata.
Pelos Jogos Pan-Americanos de Lima-2019, Ana Sátila foi a campeã no C1, não pegou pódio no K1, mas também levou o ouro no K1 Extremo. E para fechar a última competição antes da pandemia, a canoísta competiu no Evento-Teste de Tóquio-2020.
Um sexto lugar no K1 e um quarto lugar no C1. Como também será a representante brasileira nas duas modalidades da canoagem slalom, Ana Sátila tem a chance de pódio dobrada.
