O Brasil é o país do skate, e a seleção feminina de street é que temos de melhor. Pâmela Rosa é a atual campeã do mundo e líder do ranking. Rayssa Leal é a vice-campeã mundial e a segunda do ranking. Letícia Bufoni é uma lenda da modalidade e a quarta do ranking. Quer mais ou está bom assim para Tóquio-2020?
Como até três brasileiras podem ir aos Jogos do Japão, o street feminino estará bem representado. E, diante do cenário anterior à pandemia, um pódio só com brasileiras é uma chance real. E no pior dos cenários, uma medalha virá.
Fora que o Brasil ainda tem mais três atletas (Gabriela Mazzetto, Virginia Fortes e Isabelly da Silva) entre as 20 melhores do mundo e que ainda brigam pelas vagas da Olimpíada de Tóquio-2020.
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Elas comandam
Para se ter uma ideia do domínio do street feminino brasileiro basta pegar os últimos seis grande eventos do skate mundial. Só deu Brasil. Pâmela Rosa venceu quatro, inclusive o Mundial de 2019, realizado em São Paulo.
Rayssa Leal venceu uma competição, a etapa de Los Angeles do Circuito Mundial da SLS, foi vice mundial e ainda pegou mais dois pódios. E para fechar, Letícia Bufoni faturou o ISO Henan 2019. Ou seja, nenhum outro país conseguiu vencer nas principais competições antes da pandemia paralisar o calendário mundial do skate.
Sem falar que por várias vezes, quando umas das três ganhou, a vice-campeã também foi brasileira. E caso Bufoni tivesse disputado o Mundial de São Paulo em 2019, a chance de as três estarem no pódio teria sido enorme.
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E Bufoni foi diversas vezes campeã mundial antes do skate virar um esporte olímpico e tem experiência de sobra.
Adversárias
Só que o mundo não assiste o domínio brasileiro no skate street de braços cruzados. Quatro atletas surgem como possíveis rivais. A principal é Aori Nishimura, do Japão.
A 3ª do ranking mundial parece ser a mais perigosa para as brasileiras em Tóquio-2020. Nishimura não venceu nada nas últimas competições, mas pegou três pódios e pode melar a ‘tripladinha’.
Na turma das surpresas, estão Candy Jacobs, da Holanda, Hayley WIlson, da Austrália, e Mariah Duran, dos EUA. Elas vão apostar alto, lançar tudo que podem, porque só assim podem atrapalhar a seleção brasileira de skate street feminino.