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Tóquio 2020

Organização de Tóquio nega possibilidade de novo adiamento

Presidente do Comitê Organizador disse que não há chance de os Jogos serem remarcados e que é difícil adiar as Olimpíadas em dois anos

Tóquio 2020 - Olimpíadas - Comitê Organizador - Coronavírus - Adiamento
Especialistas vêm questionando viabilidade dos Jogos em 2021 (Foto: Divulgação)

Mesmo com o adiamento das Olimpíadas de Tóquio para o ano que vem devido à pandemia de coronavírus, ainda há incertezas sobre a realização dos Jogos. Especialistas vêm questionando a viabilidade de o evento acontecer, uma vez que não se sabe quando essa crise será superada e se a situação do mundo já estará normalizada até lá. No entanto, o Comitê Organizador de Tóquio negou a possibilidade de haver um novo adiamento.

“Absolutamente não há chance. Também pensando em atletas e questões relacionadas à gestão dos Jogos, é tecnicamente difícil adiá-los em dois anos”, destacou Yoshiro Mori, presidente do Comitê, em entrevista ao jornal japonês Kyodo News.

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Além de Mori, o CEO do Comitê Organizador, Toshiro Muto, também admitiu que a realização dos Jogos não é certa, mesmo no ano que vem. “Ninguém pode dizer se será possível controlar a pandemia de coronavírus ou não até julho do ano que vem e certamente não estamos em condições de dar uma resposta clara”.

“Isso significa que tudo o que podemos fazer é trabalhar duro para nos preparar para as Olimpíadas. Esperamos sinceramente que no próximo ano a humanidade consiga superar a crise do coronavírus”, completou Muto.

Infectado

O Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020 revelou na quarta-feira (22) que um de seus membros testou positivo para o novo coronavírus. A vítima é um homem de aproximadamente 30 anos, que trabalha na sede do Comitê. Ele já se encontra cumprindo quarentena em casa, assim como os funcionários que tiveram contato com ele.

O Japão, especialmente Tóquio, viu o número de casos de coronavírus crescer nas últimas semanas. Isso fez com que o Primeiro Ministro Shinzo Abe decretasse estado de emergência até, pelo menos, 6 de maio.

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