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Tóquio 2020

COI cria força tarefa e abre espaço para Jogos no 1º semestre

Após adiamento, COI cria força tarefa para repensar Jogos e abre espaço para evento ser no primeiro semestre

COI Thomas Bach Comitê Olímpico Internacional tóquio
Thomas Bach, presidente do COI (Greg Martin/IOC/arquivo)

Passado o choque da decisão e anúncio do adiamento das Olimpíadas de Tóquio para o ano que vem, o Comitê Olímpico Internacional (COI) e o comitê organizador japonês já começam a traçar novas estratégias. O presidente do COI, Thomas Bach, anunciou a criação de uma força tarefa e deixou no ar a possibilidade de a nova data ser na primavera do hemisfério norte, no primeiro semestre de 2021.

“Não será restrito aos meses de verão”, disse o mandatário na manhã desta quarta-feira (25), em conferência por telefone com jornalistas de todo o mundo, ao comentar sobre possibilidades para as novas datas do evento.

No anúncio oficial do adiamento, feito um dia antes, na terça-feira (24), o COI disse que os jogos seriam em 2021, no máximo até o verão no hemisfério norte do planeta, que ocorre no meio do ano.

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A definição de quando os Jogos serão sairão “o mais rápido possível”, acrescentou Thomas Bach, segundo o site Inside de Games, complementando que antes de definir vai conversar com representantes dos 33 esportes que estão no programa olímpico. “Nós temos de ver quais são as opções”.

Here We Go

Para direcionar o que será feito daqui em diante, foi criada uma força tarefa batizada de Here We Go, ou algo como Lá vamos nós, em português. Será composta por integrantes do COI e do comitê organizador local. Os Jogos nunca foram adiados antes, mas mesmo assim estamos confiantes de que podemos montar um belo quebra-cabeças e ter Jogos maravilhosos.

Um dos grandes problemas que precisará ser resolvido, além das novas datas, é o que fazer com as instalações das Olimpíadas, como locais de competição e a Vila Olímpica de Tóquio. Thomas Bach disse não poder garantir que elas estarão disponíveis no ano que vem, pois já havia destino a boa parte delas assim que os Jogos fossem encerrados.

“Essa é uma das milhares de questões que a força tarefa terá de encaminhar”

Jornalista com mais de 20 anos de profissão, mais da metade deles na área de esportes. Está no OTD desde 2019 e, por ele, já cobriu 'in loco' os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio, os Olímpicos de Paris, além dos Jogos Pan-Americanos de Lima e de Santiago

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