Principal nome do badminton do Brasil, Ygor Coelho, que diz ter vivido “cenário de filme de terror”na Dinamarca, onde mora, nos primeiros dias de isolamento, comemorou o adiamento dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos para 2021, em entrevista exclusiva feita ao vivo pelo instagram do Olimpíada Todo Dia.
“Foi uma notícia super positiva, não só para a minha modalidade, mas para todas. Eu tenho sorte de estar treinando porque moro dentro do meu clube (Hojbjerg) e tenho acesso à academia, às quadras e à peteca, mas a maioria dos atletas do mundo inteiro não tem a mesma condição do que eu. Foi a decisão certa”, afirmou o atleta, que se diz aliviado com a notícia.
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“Estou aliviado com certeza. Eu estava pensando como ia ser a classificação olímpica e a preparação. Eu tinha plano de treinar na Ásia e, com tudo isso acontecendo, a gente ia ter que se virar de outro jeito. Como sou um cara que gosto das coisas bastante organizadas, o adiamento aliviou bastante”, explicou Ygor Coelho, que disputou a Olimpíada do Rio de Janeiro e vê a edição de Tóquio em 2021 como a possibilidade de mostrar que o mundo venceu a pandemia do coronavírus.
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“Depois do mundo inteiro sofrer esse caos, eu acho que, logo após o mundo se recuperar, vai vir esse momento de alegria e de união, que são os Jogos Olímpicos. Lembro que, na rio 2016, tive a oportunidade de andar de BRT e ver as pessoas unidas, celebrando. Acho que vai ser um momento de celebração ainda mais especial”, acredita Ygor Coelho.
“Para mim, os Jogos Olímpicos significam união e consagração dos altetas. A gente se sacrifica por quatro anos para ter a vaga olímpica. Dá até arrepio de falar, família te vendo, pessoas falando de você… Ter a oportunidade de tentar uma medalha é um gosto especial. É como se fosse uma faculdade, você estuda, estuda, estuda e depois tem o seu diploma. É a mesma coisa para o atleta. A Olimpíada é o pico de tudo”.
Para Ygor Coelho, a Olimpíada vai ser a grande virada do planeta. “Aqui na Dinamarca, quando começou a fechar as coisas, as pessoas saíram desesperadas comprando tudo o que tinha. Depois de duas semanas, deu uma acalmada, mas continua cenário de filme de terror. As ruas estão vazias e não tem nada aberto. Nos mercados, ainda faltam coisas quando você vai comprar de noite. As pessoas estão comprando mais para ficar o máximo de tempo possível respeitando a quarentena, contou Ygor Coelho, informando também que a Dinamarca ampliou o período de isolamento até, pelo menos, 13 de abril.