A pandemia do coronavírus serviu para aproximar ainda mais as irmãs Bruna e Giulia Takahashi. As mesatenistas aproveitaram o isolamento para treinarem juntas em casa, na cidade de Santo André (SP), pela primeira vez. E agora, estão tendo a oportunidade de treinar juntas internacionalmente, já que estão em Portugal, na Missão Europa.
“Nos unimos bastante, o que não fazíamos por estarmos sempre viajando, principalmente eu. Durante a pandemia, só éramos eu e ela treinando. Quando soube que ela viria para a Missão Europa, fiquei muito feliz, pois é minha irmã. Ela me faz perguntas, me pede dicas das adversárias e estou sempre tentando ajudar”, contou Bruna Takahashi, Bruna, atual 47ª no ranking mundial.
+A união acima da rivalidade e a importância da sororidade
Já a caçula da família Takahashi é um dos grandes talentos do tênis de mesa nacional, ocupando a terceira colocação no ranking mundial cadete, com atletas de até 15 anos. Em Portugal, ela tem a companhia ainda de outra promessa, Laura Watanabe.
“A Bruna sempre foi uma inspiração para mim, tanto no tênis de mesa quanto fora. E no esporte ela sempre me ensinou muita coisa. Antes era o meu sonho viajar com ela, fazer parte da mesma equipe, e agora estou podendo realizá-lo. Estou muito feliz e é sempre muito bom ter uma amiga que eu possa contar em todos os momentos”, exaltou Giulia.
Trocando experiências
Em Vila Nova de Gaia, uma das bases da Missão Europa, Bruna e Giulia Takahashi e as outras atletas brasileiras do tênis de mesa são comandadas por dois treinadores, sendo um deles Hugo Hoyama, dono de 15 medalhas pan-americanas e com seis participações em Jogos Olímpicos.
Além de técnico, Hoyama tem o papel de motivar as jogadoras neste momento de retomada dos treinamentos. Ele considera o intercâmbio entre a seleção principal e a júnior extremamente benéfico e elogia a nova geração do tênis de mesa brasileiro.
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“A Giulia e a Laura têm um futuro promissor. São muito disciplinadas, focadas, inteligentes e que treinam firme. Ficar aqui com a seleção adulta é uma experiência muito importante para a cabeça delas. Isso é uma coisa que não tem preço. Espero que possam continuar crescendo para que, daqui a alguns anos, possam entrar na seleção adulta e fazer bonito pelo nosso país”.