Hugo Calderano iniciou a preparação para a temporada 2020/2021 de tênis de mesa embalado por mais um feito em sua carreira: este mês, o carioca de 24 anos completou dois anos desde que entrou pela primeira vez no top 10 mundial do ranking mundial da ITTF (Federação Internacional de Tênis de Mesa).
“Acho que é uma razão para comemorar. O ranking não é uma meta em si, mas é uma sinalização importante do trabalho que está sendo feito. Estar no top 10 durante dois anos é consequência da regularidade que venho mantendo nas competições”, celebrou Calderano.
A última atualização do ranking mundial foi feita em abril deste ano, quando Hugo saltou da sétima para a sexta posição. Desde então, a ITTF mantém a lista congelada. A entidade mantém suspensas todas as suas competições em virtude do coronavírus.
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Hugo chegou ao top 10 em julho de 2018 após a conquista da Copa Pan-Americana, alcançando uma marca inédita para o tênis de mesa das Américas desde a constituição do ranking em 1987. Até então, a lista não era oficial, sendo definida com base em critérios subjetivos.
Ao longo destes dois anos, o mesa-tenista carioca esteve a maior parte do tempo (13 meses) na sexta posição, a melhor das Américas em todos os tempos. E, neste período, somente em outubro de 2018, quando foi o 11º do mundo, não figurou entre os dez melhores da lista.
Pré-temporada próxima da normalidade
Após três semanas de férias, Hugo Calderano retomou os treinamentos com seu clube, o Liebherr Ochsenhausen, na Alemanha. Antes da pausa, o mesa-tenista foi o primeiro atleta brasileiro garantido nos Jogos Olímpicos de Tóquio a voltar a competir: em maio, ele disputou a semifinal e a decisão da Bundesliga, a liga alemã de tênis de mesa, em que sua equipe acabou com o vice-campeonato.
Calderano, no entanto, não sabe quando terá os primeiros jogos oficiais da temporada, já que a Bundesliga ainda não divulgou o calendário. Até lá, o brasileiro seguirá treinando com Ochsenhausen.
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“Os treinos estão agora voltando em condições mais próximas do normal, com mais atletas no ginásio. É uma situação que nunca vivemos, treinar por tanto tempo com tão poucas competições. Acho que vamos descobrir a melhor maneira de trabalhar à medida em que formos retomando o ritmo”, analisou.