No 1º ano pós-olímpico, o brasileiro fã de tênis pôde ver novamente um “brazuca” no topo. Agora nas duplas, Marcelo Melo junto com o polonês Lukasz Kubot fizeram história, foram campeões de Grand Slams e terminaram o ano na liderança do ranking. Thomaz Bellucci, uma vez considerado a grande esperança do país no esporte, decepcionou, se complicou com lesões e termina 2017 fora do top 100 da ATP.
2017 começou com troca de liderança no top 1 do Brasil, com Thiago Monteiro desbancando Thomaz Belucci e assumindo a ponta. O Brasileiro não teve resultados empolgantes durante o ano e, no alto de seus 30 anos, talvez tenha confirmado a posição dos críticos que uma vez chamaram o paulista como ” o Novo Guga”e passaram a taxá-lo como “eterna promessa”. Seu melhor momento no ano que chega ao fim foi uma bela vitória sobre Kei Nishikori, na estreia do Rio Open.
Brasileiros tem ano histórico nas duplas e enchem os fãs de orgulho
O grande destaque do tênis masculino brasileiro veio nas duplas. Bruno Soares, que faz dupla com Jamie Murray, irmão do campeoníssimo Andy Murray, fez mais um bom ano nas quadras do mundo todo. No ATP de Acapulco, a dupla ganhou fácil e trouxe o título. Também foram bem ao vencer o título do ATP 250 de Stuttgart.
André Sá e Rogerinho fizeram história ao serem a primeira dupla 100% brasileira a vencer o título de duplas do Brasil Open, no Clube Pinheiros. O grande nome do ano, porém, foi Marcelo Melo. O jogador guardará o ano de 2017 para sempre como o ano em que fez história.
Desde o vice-campeonato em Indian Wells, passando pelo título em Miami, que lhes colocou em 2º no ranking mundial, até o título histórico em Madri, que colocou a dupla no topo, o mineiro e o polonês não cansaram de vencer em 2017. O ápice dos dois veio na conquista inesquecível do torneio de Wimbledon. A final, contra Oliver Marach e Mate Pavic entrará para os livros de história como o dia em que um brasileiro batalhou por 4 horas e 39 minutos e voltou a levantar o troféu de campeão no gramado inglês, o Grand Slam mais tradicional do planeta, após 51 anos, o primeiro homem a fazê-lo.
O mineiro não parou por aí e seguiu chegando forte em todos os torneios. No Masters 1000 de Paris, ele e Kubot retomaram o 1º lugar do ranking, ao vencer o torneio. Eliminando Bruno Soares e Jamie Murray nas semifinais, a dupla foi vice-campeã do ATP Finals, perdendo para Kontinen e Peers na final. Marcelo Melo teve o melhor ano de sua carreira, e fechando o ano com chave de ouro, recebeu as honras de ser nomeado, junto com Kubot, como campeão mundial ITF 2017.