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US Open traça roteiro para realizar Grand Slam ainda este ano

Organizadores trabalham diretrizes como voo fretados, restrição de acessos, testes e hospedagens. Já em Roland Garros debate é sobre ausência de público

US Open diretrizes 2020
Organização do Grand Slam pensa nas diretrizes de saúde para realização do evento (Divulgação/US Open)

Segundo Stacey Allaster, diretor geral da Federação de Tênis dos Estados Unidos (USTA), o US Open possui um plano para a realização do Grand Slam ainda em 2020, mesmo com a pandemia do novo coronavírus.

Diferente do que aconteceu com Roland Garros, que foi adiado para setembro, e Wimbledon, que foi cancelado pela primeira vez desde 1945, os organizadores do US Open trabalham com a realização do Grand Slam na data e no local costumeiros.

Para que isso ocorra, a ideia, segundo matéria publicada pela Associated Press, é fretar voos de algumas regiões do mundo, como Europa, América do Sul e Catar e fazer com que os tenistas que irão disputar o US Open sejam testados para Covid-19 antes de embarcarem. Além disso, todos os atletas deverão se hospedar no mesmo local e serão submetidos a medições diárias de temperatura.

O US Open de 2020 utilizaria pegadores de bolas adultos, a quantidade de juízes por partida seria diminuída, os vestiários, fechados, e não haveria presença de público.

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De acordo com Allaster, nada ainda é garantido, mas as iniciativas buscam apenas um objetivo. “Não tomamos nenhuma decisão. Continuamos, eu diria, 150% focados em criar um ambiente seguro para a realização de um Aberto dos EUA no Centro Nacional de Tênis Billie Jean King, em Nova York, em nossas datas. A ideia de um local alternativo, uma data alternativa, temos a responsabilidade de explorar, mas não tem muita força. Um anúncio oficial pode ser dado em meados de junho.”

Roland Garros quer público

Já o Aberto da França, Roland Garros, teve a data alterada e deve ser realizado entre o fim de setembro e o começo de outubro. A discussão, agora, gira em torno da presença de público.

De acordo com o presidente da Federação Francesa de Tênis (FFT), Bernard Giudicelli, será feito o possível para que o torneio tenha a maior quantidade possível de pessoas assistindo nas cadeiras e arquibancadas.

“A opção que privilegio é um Roland Garros disputado com o máximo de público. Então, dependendo das condições sanitárias, cumpriremos as diretrizes que o governo nos der. É o governo quem decide a afluência e a quantidade máxima de espectadores nas arquibancadas. Jogar com portões fechados é realmente uma hipótese da qual não gostamos, porque Roland Garros, como todos os grandes torneios, é um encontro entre jogadores e público. É o que faz a mágica desse torneio”, disse, de acordo com a agência France Presse.

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