A Federação Internacional do Esporte para Amputados e Cadeirantes (IWAS) e o Comitê Paralímpico Internacional (IPC) chegaram a um acordo e a qualificação paralímpica da esgrima em cadeira de rodas para Tóquio foi estendida até 31 de maio de 2021.
Apesar da decisão, ainda não há datas para a realização de torneios de esgrima em cadeira de rodas. A previsão da IWAS é que algum possa ser realizado no fim de 2020.
Por enquanto, o que ficou definido é que todos os eventos continentais e da Copa do Mundo serão realizados, tudo para que nenhum atleta fique sem chance de competir e somar pontos no caminho rumo a Tóquio 2020.
Assim como quase todo esporte mundial, as competições da modalidade foram paralisadas após a pandemia do novo coronavírus ter sido declarada pela OMS (Organização Mundial de Saúde).
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A IWAS ainda confirmou que o Mundial de esgrima em cadeira de rodas, anteriormente confirmado para 2021, foi adiado para 2022.
São Paulo no caminho
A cidade de São Paulo tem dois eventos de grande importância da esgrima em cadeira de rodas rumo à Paralimpíada de Tóquio 2020. O primeiro é uma etapa da Copa do Mundo, que conta pontos para o ranking paralímpico.
O segundo evento é o Regional das Américas, evento que pode ser decisivo para decidir uma vaga continental.
O principal nome brasileiro da esgrima é Jovane Guissone, que foi ouro em Londres 2012 no florete da classe B. O esgrimista segue bem rankeado e tem tudo para estar em Tóquio 2020.
Nunca é demais ressaltar que a esgrima em CR paralímpica é dividida em duas classes. Na A estão os que conseguem ter movimentação do tronco. Na B estão os esgrimistas que possuem dificuldade de movimentação no tronco ou no braço usado para jogar.