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Brasil alcança inédito segundo lugar no Mundial Paralímpico

Brasil encerra Mundial Paralímpico na inédita segunda colocação, com 14 medalhas de ouro, nove pratas e 16 bronzes

Petrúcio Ferreira, medalha de ouro nos 400m T47 do Mundial de Atletismo Paralímpico
Petrúcio Ferreira fez dois ouros e bateu dois recordes (Ale Cabral/CPB)

O Brasil terminou o Mundial de Atletismo Paralímpico, em Dubai, na inédita segunda colocação geral do quadro de medalhas. Os brasileiros subiram ao pódio 39 vezes, com 14 ouros, nove pratas e 16 bronzes.

Até então a melhor colocação do Brasil fora na edição de Lyon 2013, quando ficou com o terceiro lugar com 40 medalhas, sendo 16 ouros, dez pratas e 14 bronzes. Na anterior, em Londres 2017, ficou em nono lugar com 21, oito de ouro, sete de prata e seis de bronze. A próxima edição será em Kobe, no Japão, em 2021.

Agora em Dubai, a China, mais uma vez, foi a campeã com 25 ouros, 22 pratas e 11 bronzes, de um total de 58. No terceiro posto veio a Grã-Bretanha com 13 ouros, nove pratas e seis bronzes.

Mundial de Dubai

O Campeonato Mundial de Atletismo Paralímpico foi de 7 a 15 de novembro reunindo cerca de 1.400 atletas de 120 países competindo em 172 provas na nona edição do evento.

O Brasil levou 43 competidores, a maior delegação nacional em um Mundial da modalidade, para as disputas no Dubai Club for People of Determination. Confira abaixo o dia a dia dos brasileiros na competição.

+ Brasil fecha o Mundial Paralímpico com mais dois bronzes
+ Dois ouros, dois recordes mundiais e mais dois pódios em Dubai
+ Três ouros com três recordes para o Brasil no Mundial
+ Brasil faz sete pódios em três finais de 100m no Mundial
+ Claudiney leva ouro, bate recorde e amplia domínio no disco
+ Thalita Simplício e Daniel Martins são ouro no Mundial
+ Petrúcio é ouro com direito a recorde no Mundial Paralímpico
+ Dois ouros e uma prata e um bronze no 2º dia do Mundial
+ Rayane Soares abre Mundial com ouro nos 400m T13

Um dos destaques foi a façanha de conquistar medalha em todas as provas disputadas no campo. Somou seis ouros e cinco bronzes, o que corresponde a 28% dos pódios brasileiros.

Além disso, quatro recordes mundiais foram estabelecidos pelos brasileiros nos Emirados Árabes Unidos, dos quais três foram no campo. Beth Gomes e Alessandro Rodrigo bateram recordes no lançamento de disco das classes F52 e F11, respectivamente, e Cícero Valdiran foi recordista no lançamento de dardo F57. A nova marca mundial da pista foi estabelecida pelo paraibano Petrúcio Ferreira nos 100m T47.

Perfil

Todas as regiões do país foram representadas neste Mundial de Atletismo Paralímpico. O Sudeste foi o responsável pelo maior número de atletas, com 19 participantes. O Nordeste teve a segunda maior representatividade, com nove competidores, seguido pelo Norte, com oito. O Centro-Oeste (quatro) e o Sul (três) também tiveram sua parcela de integrantes.

Os 43 atletas foram divididos entre 29 homens e 14 mulheres, sendo que um terço deles tinha até 23 anos. Por deficiência, a equipe foi composta por 26 pessoas com limitações físicas, dezesseis deficientes visuais e um deficiente intelectual. Doze atletas-guia estiveram à disposição em Dubai.

Não foi a primeira vez que o Mundial de Atletismo Paralímpico foi sediado no Oriente Médio. Há quatro anos, a competição foi realizada em Doha, no Catar. Na ocasião, o Brasil foi representado por 40 atletas que conquistaram 35 medalhas, o que rendeu a sétima colocação no quadro geral de medalhas do evento Foram a Dubai 20 atletas que estiveram em Doha.

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Em agosto, 60 competidores do atletismo participaram dos Jogos Parapan-Americanos de Lima 2019, em que conquistaram 82 medalhas, sendo 33 de ouro, 26 de prata e 23 de bronze. Foi a segunda modalidade mais laureada na capital peruana, atrás apenas da natação. Foram a Dubai 36 dos atletas brasileiros que competiram no Peru, sendo que 32 deles subiram ao pódio.

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