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Paralimpíada Todo Dia

Conheça os cinco maiores medalhistas paralímpicos do país

Conheça os cinco maiores medalhistas paralímpicos do Brasil
Fernando Maia/MPIX/CPB

Quer saber mais sobre o esporte paralímpico no Brasil? Hoje, o Olimpíada Todo Dia conta quem são os maiores medalhistas do país. Confira!

Assim como foi visto nos Jogos Paralímpicos Rio 2016, a natação e o atletismo sempre garantem medalhas aos brasileiros. Entre eles, o atleta que subiu mais vezes ao pódio em Paralimpíadas foi o nadador Daniel Dias. Nascido em 24 de maio de 1988, ele conquistou um total de 24 medalhas, sendo 14 de ouro, sete de prata e três de bronze. As provas disputadas por Daniel são: 50m e 100m livres, 50m e 100m peito, 200m medley, 50m e 100m costas, 50m borboleta.

“Não sinto pressão por isso. Sinto uma verdadeira alegria por alcançar este título, é uma grande honra”, contou Daniel em entrevista exclusiva ao Olimpíada Todo Dia. “Em Tóquio almejo entregar a minha melhor performance. Entro para dar o meu melhor sempre. Quem sabe isso resulta em mais medalhas. É sempre bom, né?”, completou.

Mais um atleta da natação ocupa o segundo lugar do ranking dos brasileiros que mais conquistaram medalhas em Jogos Paralímpicos. André Brasil, nascido em 23 de maio de 1984, garantiu 14 medalhas, entre elas sete de ouro, cinco de prata e duas de bronze. O nadador, que só começou praticar o esporte em 2005, também conquistou 24 medalhas em Mundiais – além de ter batido quatro recordes.

Clodoaldo Silva, hoje Mentor Time Nissan de atletas olímpicos e paralímpicos, aparece em terceiro também com 14 medalhas, mas seis de ouro, seis de prata e duas de bronze. Aposentado com cinco Paralimpíadas no currículo e sendo um dos maiores medalhistas paralímpicos brasileiros, o atleta não esconde a emoção sobre o assunto.

“É uma mistura de sensações, gratidão e agradecimento. Foi algo muito mágico e indescritível. Poder realizar esse feito não é porque eu só brilhei nas piscinas, mas também tem a parte fora da água. Ter todo esse reconhecimento no encerramento da minha carreira, vai passar 500 anos e eu não vou conseguir responder essa pergunta”, revelou Clodoaldo também em entrevista exclusiva ao OTD.

Em quarto e quinto lugar aparecem os representantes do atletismo brasileiro. Primeiro, Ádria Rocha Santos – especializada nas corridas de 100 metros rasos, 200 metros rasos e 400 metros rasos -, que conquistou 13 medalhas, sendo quatro de ouro, oito de prata e uma de bronze. Por conta de uma doença degenerativa, a velocista foi perdendo a visão aos poucos, até ficar completamente cega em 1994. Atualmente, a tetracampeã paralímpica é o maior nome do Brasil entre as mulheres, mesmo que sua última participação nos Jogos tenha sido em Pequim 2008.

Luiz Cláudio Pereira, do lançamento de dardo, disco e peso, aparece em seguida na lista, com nove medalhas – seis de ouro e três de prata. Fora das competições há alguns anos e cadeirante desde 1977, hoje, Luiz Claudio atua como presidente da Associação Brasileira de Rugby em Cadeiras de Rodas (ABRC).

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