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Natação

Gabriel Santos é absolvido e poderá disputar seletiva para Tóquio

Gabriel Santos estava suspenso por doping e após decisão do CAS está liberado para disputar uma vaga em Tóquio

Gabriel Santos, da natação
(Foto: Satiro Sodré/SSPress/CBDA)

Flagrado no doping no ano passado, o nadador brasileiro Gabriel Santos foi absolvido da punição nesta sexta-feira (14) pela Corte Arbitral do Esporte (CAS), a instância máxima da justiça desportiva. O Tribunal Arbitral do Esporte divulgou um comunicado, anulando a decisão da FINA e liberando o atleta para retornar às suas atividades e, consequentemente, tentar uma vaga nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020.

Grabriel testou positivo em exame antidoping fora de competição para o agente anabólico clostebol, que é proibido pela Wada (Agência Mundial Antidoping). O exame foi realizado em 20 de maio em São Paulo a pedido da Fina (Federação Internacional de Natação).

O Tribunal Arbitral do Esporte alega, porém, que Gabriel não teve culpa ou negligência para a substância Clostebol e entende que houve uma contaminação não intencional por parte do atleta.

O brasileiro havia recebido punição pelo doping de um ano dado por um painel de juízes da própria Fina em audiência realizada na cidade sul-coreana de Gwangju às vésperas do Campeonato Mundial de Esportes Aquáticos, em julho do ano passado.

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Com a então suspensão, Gabriel Santos não pôde participar do Campeonato Mundial e dos Jogos Pan-Americanos de Lima e não poderia disputar a seletiva brasileira para Tóquio, que será realizada entre os dias 20 e 25 de abril, no Parque Aquático Maria Lenk.

Desde as Olimpíadas do Rio, em 2016, Gabriel virou figura cativa na seleção brasileira de natação. De lá para cá, conquistou seis títulos nacionais seguidos nos 100m e foi peça chave no revezamento 4×100.

Em 2017, no Mundial de Esportes Aquáticos em Budapeste (Hungria), ele ajudou a equipe na conquista da histórica medalha de prata no revezamento 4x100m livre e em 2019, também no revezamento, conquistou a medalha de ouro no Pan-Pacífico de Tóquio, com uma marca que deu ao Brasil a primeira posição do ranking mundial na época.

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