Pela sexta vez em dez anos, Ana Marcela Cunha foi eleita a melhor atleta de maratonas aquáticas do mundo. A escolha foi feita pela Federação Internacional de Natação nesta sexta-feira (7). A baiana já havia ganhado o título em 2010, 2014, 2015, 2017 e 2018.
Em dezembro, a revista americana Swimming World, mais importante do meio, também já havia escolhido Ana Marcela como a melhor da modalidade.
Mas ser a melhor não é novidade para ela. Em 2019, a nadadora entrou para a história: conquistou um título inédito para o Brasil no Pan de Lima na prova de 10km, se tornou a mulher com o maior número de medalhas na história dos Mundiais da modalidade e entrou para o Hall da Fama Internacional de Maratona Aquática.
No Mundial de Gwangju, na Coreia do Sul, só faltou a medalha de ouro, mas, mesmo na 5ª colocação, a atleta garantiu a vaga para os Jogos Olímpicos de Tóquio e, até o momento, é a única brasileira classificada dos esportes aquáticos.
Entre as outras conquistas da nadadora em 2019 também estão o ouro em cinco etapas do Circuito Mundial da Fina, nos Jogos Mundiais Militares e nos Jogos Mundiais de Praia e Prêmio Brasil Olímpico – o Oscar do esporte brasileiro – na maratona aquática.
Na mesma premiação, em 2018, desbancou todos os indicados e ficou com o título de melhor atleta olímpica feminina.
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De acordo com a Federação Internacional de Natação, a solenidade não tem data para acontecer e novas possibilidades para a entrega da premiação à brasileira estão sendo estudadas.
Em entrevista exclusiva ao OTD em dezembro, Ana Marcela conversou sobre as estratégias para 2020, como, por exemplo, além de competir menos e em provas menores, dar prioridade a locais de competição cujas características da água se assemelhem dos Jogos, ou seja, mais quentes e mais úmidas.
“Os resultados do ano trazem bastante confiança. Mostram pra gente que o trabalho está sendo feito está completamente certo. Então assim, a gente não tem que mudar muita coisa”, disse na ocasião.