No começo do ano, a International Marathon Swimming Hall of Fame (Hall da Fama da Maratona Aquática) anunciou os 12 nomes dos indicados para entrar no seleto grupo de eternizados da entidade. Ana Marcela Cunha foi uma dessas, mas só recebeu a homenagem e o troféu comemorativo na última quarta-feira (14), em cerimônia realizada na Universidade Santa Cecília (Unisanta).
Ana Marcela Cunha recebeu a homenagem e o troféu do Hall da Fama da Maratona Aquática. A nadadora ganhou o prêmio das mãos de Igor de Souza, um dos nadadores brasileiros de águas abertas que também faz parte do Hall da Fama. Com essa homenagem, ela passa a ser a quinta representante do país a ser eternizada nas galerias do Hall da Fama das Maratonas Aquáticas. Antes dela já foram indicados os brasileiros Abilio Couto em 2001, Igor de Souza em 2004, Ricardo Ratto em 2017 e Poliana Okimoto em 2018.
A cerimônia de indução da Classe 2019 foi realizada no dia 8 de março deste ano também, em Melbourne, na Austrália. Mas Ana Marcela não compareceu por causa de seu cronograma intensivo de treinamentos.
Em entrevista para a Gazeta Press, Ana Marcela, tetracampeã mundial e campeã pan-americana, comentou os últimos resultados. “Nunca estive em uma linha tão boa de resultados. Estou vivendo um dos melhores momentos de minha vida e quero chegar lá na frente ainda melhor”, afirmou.
Contudo ainda falta um grande objetivo na sua carreira: os Jogos Olímpicos de Tóquio 2020. “Com todo o respeito às minhas adversárias que querem vencer, dessa vez vou querer um pouco mais que elas”, declarou, acrescentando que gosta de pensar nas competições “passo a passo”.
A indicação para o Hall da Fama também é um feito para poucos, afinal, ela ainda esta em atividade ao contrário da maioria que é sempre indicada quando já deixou as piscinas. O que só valoriza ainda mais a carreira de Ana Marcela Cunha até aqui. E ela ainda tem muita coisa pela frente.