Jogos Pan-Americanos – Lima 2019 – Atletismo – maratona feminina
Chances do Brasil
Tradição em Jogos Pan-Americanos não falta ao Brasil na maratona feminina. O país é líder do quadro de medalhas e venceu três das últimas quatro edições da prova. Ano passado, a melhor brasileira foi Valdilene dos Santos Silva com 2:32:01, a melhor marca da sua carreira, conquistada na maratona de Frankfurt. O resultado a deixou como a 15ª. melhor atleta das Américas na prova. O detalhe é que das atletas que ficaram a frente dela, 11 são dos Estados Unidos, que só poderão contar com duas competidoras em Lima 2019. Isso mostra que ela chegará ao Peru em condições de brigar por um lugar no pódio.
Além de Valdilene, que é do Pinheiros, sua companheira de clube, Andreia Aparecia Hessel, conseguiu o índice ao marcar 2h34min55 na maratona de Nagoya. A atual bicampeã da maratona feminina dos Jogos Pan-Americanos, Adriana Aparecida da Silva, fez o índice, mas ficou com apenas a quarta marca do país e apenas as duas melhores se classificaram para estar em Lima.
Local da competição
Estádio Atlético Pan-Americano
Local: Lima
Capacidade: 12.000 torcedores
A estrela dos Jogos
Atual bicampeã da maratona feminina nos Jogos Pan-Americanas, a brasileira Adriana Aparecida da Silva é o grande nome da prova na história da competição. Ninguém subiu mais vezes no lugar mais alto da maratona feminina, que começou a ser disputada apenas em Indianápolis 1987. Ao todo, a competição esteve presente em oito edições e o Brasil é o líder do quadro de medalhas com três ouros, uma prata e dois bronzes. A frente do México, que tem dois ouros, uma prata e um bronze. Estados Unidos, Cuba e Peru, com um ouro cada, completam a lista de países que já ganharam a prova.
A primeira conquista de Adriana Aparecida da Silva foi em Guadalajara 2011. Com o tempo de 2:36:37, ela não só ganhou a medalha de ouro como bateu o recorde dos Jogos Pan-Americanos. Em Toronto 2015, ela cruzou a linha de chegada em segundo lugar, mas herdou o ouro porque a peruana Gladys Tejeda foi eliminada por doping.
Nossos pódios
Das oito edições da maratona feminina na história dos Jogos Pan-Americanos, o Brasil só ficou três vezes fora do pódio, exatamente nas três primeiras. A tradição brasileira na prova começou em Winnipeg 1999 com o bronze de Viviany de Oliveira. Em Santo Domingo 2003, Márcia Narloch entrou para a história com a primeira atleta do país a vencer a maratona feminina em Pans. No Rio de Janeiro 2007, Márcia Narloch ficou perto do bi, mas perdeu a prova para a cubana Mariela Gonzalez e conquistou a medalha de prata, fazendo dobradinha no pódio com Sirlene Pinho. Nas últimas duas edições, Guadalajara 2011 e Toronto 2015, a vitória foi de Adriana Aparecida da Silva.
Medalhistas
ANO | TEMPO | TEMPO | TEMPO | |||
1987 | María del Carmen Cárdenas México |
02:52:06 | Debbie Warner EUA |
02:54:49 | Maribel Durruty Cuba |
02:56:21 |
1991 | Olga Appell México |
02:43:36 | Maribel Durruty Cuba |
02:46:04 | Emperatriz Wilson Cuba |
02:48:48 |
1995 | Maria Trujillo EUA |
02:43:56 | Jennifer Martin EUA |
02:44:10 | Emma Cabrera México |
02:46:36 |
1999 | Erika Olivera Chile |
02:37:41 | Iglandini González Colômbia |
02:40:06 | Viviany de Oliveira Brasil |
02:40:55 |
2003 | Márcia Narloch Brasil |
02:39:54 | Mariela González Cuba |
02:42:55 | Erika Olivera Chile |
02:44:52 |
2007 | Mariela González Cuba |
02:43:11 | Márcia Narloch Brasil |
02:45:10 | Sirlene Pinho Brasil |
02:47:36 |
2011 | Adriana da Silva Brasil |
02:36:37 | Madaí Pérez México |
02:38:03 | Gladys Tejeda Peru |
02:42:09 |
2015 | Adriana Aparecida da Silva Brasil |
02:35:40 | Lindsay Flanagan EUA |
02:36:30 | Rachel Hannah Canadá |
02:41:06 |
Quadro de medalhas
Ordem | País | Total | |||
1 | Brasil | 3 | 1 | 2 | 6 |
2 | México | 2 | 1 | 1 | 4 |
3 | EUA | 1 | 3 | 0 | 4 |
4 | Cuba | 1 | 2 | 2 | 5 |
5 | Chile | 1 | 0 | 1 | 2 |
6 | Peru | 0 | 0 | 1 | 1 |