Vibrante! Essa é uma das qualidades de Nathasha Figueiredo. E ela teve ao seu lado um grupo de quase 30 pessoas com a mesma disposição. Nos Jogos Pan-Americanos Lima 2019, a atleta brasileira fechou sua participação com a quarta colocação, neste sábado (27). A atleta tem 23 anos e disputou pela primeira vez a competição.
“Eu esperei muito por essa competição, me preparei bastante, dei o meu melhor e acredito que foi feita a vontade de Deus. Eu creio que tudo coopera para o bem. De qualquer forma foi o melhor resultado da minha vida”, contou a brasileira em entrevista exclusiva ao Olimpíada Todo Dia.
GUIA PAN 2019 CALENDÁRIO NOTÍCIASO pódio foi composto pela representante República Dominicana, Beatriz Piron, que estabeleceu um novo recorde Pan-Americano, com o ouro. Ana Segura da Colômbia ficou com a prata e Santa Coste, também da República Dominicana, com o bronze.
No arranco, a brasileira logo na primeira rodada pediu para aumentar o peso para 75kg, entrou e conseguiu fazer. Na segunda, aumentou para 78kg, mais uma vez com perfeição no arranco. Na terceira, Nathasha deu um grito, botou a energia pra fora e levantou 80kg. Isso porque a brasileira sentiu o punho e já entrou bem enjoada na primeira parte da disputa.
“Eu nunca tinha feito em competições 80kg no arranco, então já foi uma superação no arranco”, disse Nathasha.
Já no arremesso, na primeira rodada confusão. Ninguém entendeu o que aconteceu no momento. A atleta iniciou com 90kg, pediu 95kg, erraram a pedida, rodou o tempo e invalidaram. Na segunda oportunidade ela fez 96kg. Na terceira, pediu 98kg e acabou deixando o peso cair para trás. Assim terminou com a quarta colocação.
“O arremesso foi uma consequência, mas acredito que na próxima sairei ainda melhor. Agradeço o carinho de todos e a torcida que foi muito comovente”, fez o balanço.
Para chegar aqui, Nathasha disputou duas Seletivas no Brasil, Pan-Americano na Guatemala, Sul-Americano na Colômbia, que foi campeã. Tudo isso em um intervalo de quatro meses até chegar nos Jogos Pan-Americanos Lima 2019.
A maratona continua com o Campeonato Brasileiro logo na sequência, em agosto, e o Mundial, em setembro, na Tailândia.
“Como mudaram a estratégia para classificar atletas para a Olimpíada, mudou também a forma de pontuação. Então o que tá acontecendo muito com a gente é que a gente está vindo de competições e mais competições. Eu vim de um Sul-Americano que eu consagrei campeã faz um mês e tive pouco tempo para a preparação. Mas me preparei com tudo que podia, sigo muito feliz pelo pouco tempo e acredito que daqui um mês estarei viajando para o Mundial, espero lá competir ainda melhor”, conclui a atleta.
