A natação brasileira respirou aliviada nesta sexta-feira (14), com a notícia da liberação do velocista Gabriel Santos. A CAS (Corte Arbitral do Esporte) acatou o recurso da defesa do nadador, que estava suspenso por doping desde o ano passado. Com isso, ele poderá participar da seletiva olímpica brasileira, que acontecerá no Troféu Maria Lenk, em abril, no Rio de Janeiro.
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E por que é preciso festejar tanto assim a absolvição de Gabriel, que agora volta a sonhar com um lugar em Tóquio-2020? Simplesmente porque com ele, em plena forma, a natação brasileira pode chegar com um outro status na Olimpíada.
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A temporada de 2018 apresentou um quadro otimista para a modalidade. Uma nova geração de velocistas pedia passagem, tendo como protagonistas Pedro Spajari e Gabriel Santos, respectivamente quarto e sexto melhores tempos do mundo naquela temporada.
Foi com Gabriel Santos que o revezamento 4 x 100 m venceu o Pan-Pacífico naquele ano, com o tempo de 3min12s02, o melhor de 2018. Nenhum outro país foi mais rápido do que o Brasil.
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Por isso que o retorno do nadador do Pinheiros, inocentado após um exame apontar a presença de clostebol (substância proibida pela Wada) em seu organismo, é tão relevante.
Como disse o comentarista de natação do Grupo Globo, Alex Pussieldi, apenas dois revezamentos do mundo têm três atletas nadando para a faixa de 47 segundos. Um é o time dos Estados Unidos e o outro é o Brasil, sendo que um destes três nadadores é justamente Gabriel.
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Ainda faltam pouco mais de dois meses para o Troféu Maria Lenk acontecer. Não é possível cravar que Gabriel Santos conseguirá esta vaga e mesmo conseguindo, se fará a diferença para o revezamento do 4 x 100 m em Tóquio. Mas não dá para negar que com ele no time, as chances brasileiras de brigar pelo pódio aumentam consideravelmente.