A Federação Internacional de Judô anunciou nesta terça-feira (10) que vai estender até o dia 30 de junho a corrida olímpica, período classificatório para os Jogos de Tóquio. O comunicado foi emitido um dia depois de a entidade máxima da modalidade cancelar três torneios por conta da epidemia de coronavírus.
“Durante reunião extraordinária do Comitê Executivo da Federação Internacional de Judô, realizada hoje (10) por conta das consequências da crise do COVID-19, as três seguintes decisões foram aprovadas por unanimidade para garantir a segurança de toda a família do judô, bem como a lisura do esporte”, diz a entidade, no comunicado desta terça.
Além da ampliação do prazo, as outras duas resoluções sobre o coronavírus tomadas foram o adiamento dos campeonatos continentais até 30 de abril e o cancelamento, até a mesma data, de todos os eventos cadete e júnior.
Grand Slam salvo
Com a decisão, os atletas recuperam dois torneios para tentar somas pontos no ranking olímpico do judô, sendo um deles, um Grand Slam, de Budapeste. Entra na conta também o Grand Prix de Hohhot, na China.
O Grand Slam é o terceiro tipo de torneio que mais vale ponto, só perde para o Mundial e o Masters. São 1 mil para o campeão, contra 700 do Grand Prix. O cancelamento abrangeu o Grand Slam de Ecaterimburgo, na Rússia, e dois Grand Prix.
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Sendo assim, se o coronavírus não voltar à cena, vão contar na corrida olímpica os Grand Slams de Baku, no Azerbaijão, no início de maio, e o da Hungria, em junho. O Masters de Doha, valendo 1,8 mil pontos para o campeão, ocorre no fim de maio e o GP de Hohhot no último final de semana de junho, fecha a somatória.