Segundo matéria do Globo Esporte, a judoca Rafaela Silva apresentou, nesta quarta-feira (15) a sua defesa no caso de doping em um painel da Federação Internacional de Judô (IJF). Acompanhada do advogado Bichara Neto, a judoca campeã mundial e olímpica, manteve a versão inicial. A defesa espera uma resposta em até uma semana
“Sempre tive muito cuidado por ser atleta, por não querer passar por um momento como esse. Mas nunca imaginaria que pegaria uma criança de seis meses no colo que faz uso dessa substância e numa brincadeira, num ato de sempre ter esse costume de brincar com meu sobrinho, minha sobrinha, que hoje tem 14 anos, eu sempre dou meu nariz para as crianças brincarem chupando como se fosse uma mamadeira. E uma dessas crianças que eu brinquei fez uso dessa substância e pode ser como entrou no meu corpo”.
Lara, de sete meses, é filha de outra judoca, Flávia Rodrigues, e faz uso de medicação contra asma. O contato com a criança teria acontecido em 4 de agosto, na véspera do embarque para Lima.
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No Pan-Americano de Lima 2019, Rafaela Silva foi flagrada em exame que detectou doping por fenoterol logo após a conquista do ouro. O anúncio da perda da medalha foi feito pela Panam Sports. O fenoterol tem efeito broncodilatador e costuma ser usada em tratamento de doenças respiratórias, como a asma.
Após o título no Pan de Lima, Rafaela Silva ainda disputou o Mundial do Japão (bronze), o Grand Prix Interclubes (prata), o Grand Slam de Brasília (bronze) e o Mundial Militar (ouro) antes de decidir pela punição voluntária. Quando for julgada, a pena começa nesta data.
No Campeonato Mundial de Judô de Tóquio, ela realizou outro exame antidoping, que deu negativo para a substância encontrando no Pan de Lima.