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Judô

Brasil passa em branco no primeiro dia na Rússia

Sete judocas participaram com dois sétimos lugares nas melhores posições, de Eric Takabatake e Daniel Cargnin. Sarah Menezes (foto) caiu na estreia de seu retorno para os 52kg, bem como Rafaela Silva e Nathália Brígida, que vieram de prata e bronze em Dusseldorf

Sarah
Foto: Gabriela Sabau / IJF (arquivo)

O Brasil ficou fora das disputas por medalhas nesta sexta (15), no primeiro dia do Grand Slam da Rússia. Lutaram Eric Takabatake e Phelipe Pelim (60kg), Daniel Cargnin (66kg), além de Nathália Brígida (48kg), Sarah Menezes e Eleudis Valentim (52kg) e Rafaela Silva (57kg).

Takabatake e Cargnin foram os que caminharam mais. Chegaram até a repescagem, mas caíram para Albert Oguzov, da Rússia, e o japonês Taroh Fujisaka, respectivamente. Pelim e Eleudis perderam na segunda luta. Já Sarah, que voltou aos 52kg, Nathália Brígida e Rafaela Silva caíram na primeira.

Takabatake começou vencendo o húngaro Csaba Szabo no hansoku-make. Depois bateu no golden score, por waza-ari, o turco Samet Kumtas. Entrou um uchi-mata que precisou do vídeo para ser confirmado. Acabou perdendo para o japonês Yuma Oshima nas quartas-de-final e na repescagem perdeu para Oguzov após sofrer um sode-tsurikomi-goshi que valeu um waza-ari.

Takabatake joga Kumtas (foto: IJF)

Cargnin estreou na segunda rodada com vitória sobre o eslovaco Matej Poliak, também no hansoku-make. Perdeu a seguinte, já nas oitavas, por waza-ari para o francês Kilian Le Blouch. Na repescagem foi derrotado por Fujisaka também pela pontuação mínima.

Apesar de não chegarem a disputar medalhas, saem da Rússia com um sétimo lugar, melhor do que em Dusseldorf, primeiro torneio que disputaram no ano. Lá ficaram na primeira luta, pela segunda rodada.

Estreia ruim para Sarah no Grand Slam da Rússia

Sarah Menezes fez sua estreia no ano. O Grand Slam da Rússia também marcou seu retorno aos 52kg, categoria que disputou em 2017. Originalmente ela é dos 48kg. Acabou derrotada por punições pela jovem uzbeque Diyora Keldiyorova, que até o ano passado ainda disputava campeonatos de júniores.

Em 2017, Sarah fez 16 lutas nos 52kg, em 6 torneios, e venceu oito. O melhor resultado foi uma prata em Cancun e, na Rússia também perdeu a primeira luta.

Rafaela Silva foi derrotada na estreia, pela segunda rodada, para a russa Daria Mezhetskaia. Foi com um belo ippon que arrancou muita vibração da anfitriã. O resultado foi o pior da brasileira no ano, já que ela tinha um quinto lugar em Paris e duas pratas, uma em Oberwart e outra em Dusseldorf.

Nathalia Brígida também tem um bom início de ano, com dois bronzes – Tel Aviv e Dusseldorf – e um quinto lugar em Oberwart. Por outro lado, agora na Rússia foi seu primeiro torneio em que caiu na estreia, para a portuguesa Maria Siderot por waza-ari.

Pelim e Eleudis perderam na segunda luta. Ele venceu Hiu Fung Leung, de Hong Kong, e perdeu para o georgiano Lukhumi Chkhvimiani. Eleudis passou pela russa Yulia Kazarina, algoz de Larissa Pimenta em Dusseldorf, e parou na israelense Gefen Primo, vice-campeã mundial júnior e bronze em Marraquexe.

Corrida para Tóquio2020 ao vivo

Neste sábado lutam Aléxia Castilhos (63kg), Ketleyn Quadros (63kg), Maria Portela (70kg), Eduardo Barbosa (73kg), Marcelo Contini (73kg), Eduardo Yudy (81kg).

No domingo tem Mayra Aguiar e Samanta Soares (78kg) e Beatriz Souza e Maria Suelen Altheman (+78kg). No masculino, Eduardo Bettoni (90kg) e Rafael Macedo (90kg), Leonardo Gonçalves e Rafael Buzacarini (100kg) e Rafael Silva e David Moura (+100kg).

O Grand Slam da Rússia dá mil pontos no ranking mundial para o campeão e mais 700 para o vice, então tem bastante peso na corrida por Tóquio 2020. Quem conquistar o bronze soma 500 e, por outro lado, quem perder a luta do bronze recebe 360. Por fim, dá 260 para os sétimos e, pela ordem, 160, 120 e 100.

Por fim, o Planeta Ippon disponibiliza a transmissão ao vivo em vídeo do bloco final todos os dias. Além disso, traz informações sobre tudo o que acontece na competição. Acompanhe.

Jornalista com mais de 20 anos de profissão, mais da metade deles na área de esportes. Está no OTD desde 2019 e, por ele, já cobriu 'in loco' os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio, os Olímpicos de Paris, além dos Jogos Pan-Americanos de Lima e de Santiago

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