Logo depois de conquistar mais um título para Brasil, Duda Amorim mudou imediatamente o foco da equipe para a sequência da temporada. Agora, com a vaga garantida para os Jogos Olímpicos do ano que vem, o desejo do grupo é alcançar um desempenho satisfatório no Campeonato Mundial feminino de handebol, que será realizado entre novembro e dezembro, no Japão.
Soberana nas Américas, a Seleção Brasileira terá desafios complicados no torneio. Os adversários no Grupo B serão França, Dinamarca, Alemanha, Coreia do Sul e Austrália. “Eu acredito que o Mundial é um campeonato chave para nós, vamos encontrar bastante equipes europeias e ver onde realmente está o nosso patamar. No momento, a gente consegue fazer jogos muito parelhos com as equipes europeias, acredito que ainda precisamos manter uma consistência. A gente tem um jogo muito bom e um jogo muito ruim. Esse Mundial realmente vai ser um campeonato chave para vermos se teremos uma esperança de medalha para Tóquio. Em todos os campeonatos eu acredito que tudo pode acontecer. Temos que ir para os clubes, continuar focadas, trabalhar bastante, nos sacrificar pelo handebol do Brasil e, quem sabe, trazer um resultado melhor para o país”, avaliou.
Uma das remanescentes do elenco que faturou o título inédito em 2013, Duda sabe da importância da renovação de atletas. A geração que estreou no Pan de Lima tem qualidade para buscar frutos maiores. A expectativa é de fazer parte do primeiro escalão. “Eu acredito muito nessa equipe, nós temos bastante talento. Se a gente conseguir fazer um trabalho muito focado durante esse ano, a gente vai conseguir ter um bom resultado no Mundial e talvez dê uma esperança de medalha na Olimpíada de Tóquio. É um ano muito importante, sabíamos que o primeiro passo era esse mesmo (Jogos Pan-Americanos de Lima). Agora, é focar para o Mundial. A gente pretende ficar pelo menos entre os dez para”, finalizou Duda Amorim.
Atual hexacampeão do Pan, o Brasil ainda não foi ao pódio dos Jogos Olímpicos. Anunciado em 2017, o treinador espanhol Jorge Dueñas teve pouco tempo de trabalho para a edição do Campeonato Mundial daquele ano. Dois anos depois, a delegação brasileira sonha com marcas importantes.