A busca do soldado perfeito. Esse foi o motivo que o Barão de Cobertin criou do Pentatlo Moderno. Na Grécia Antiga, em 708 a. C. ele decidiu juntar em uma mesma prova esgrima, tiro, corrida, hipismo e corrida. Hoje, 2727 anos depois, Danilo Fagundes busca uma medalha nos Jogos Pan-Americanos de Lima.
Com 31 anos recém completados, o pentatleta é um dos maiores nomes da modalidade no país, no continente e é o segundo melhor brasileiro do mundo, ocupando a 70ª colocação no ranking mundial. Contudo, isso só foi possível em 2009, quando já havia passado por outros esportes e acabou recebendo um convite.
“Eu comecei no esporte pela natação, passei pelo ciclismo e fiquei um tempo no triatlo. Em 2009, com 21 anos, eu recebi um convite da confederação e eu aceitei o desafio. Tive que que aprender a esgrima, andar a cavalo, atirar, mas fui somando com o que eu já sabia e cheguei até aqui”, comentou Danilo Fagundes.
O convite citado por Danilo, feito pela Confederação Brasileira de Pentatlo Moderno, foi para participar do PentaJovem. O projeto, que foi idealizado em 2008 e teve início em 2009, busca localizar novos talentos ao redor do país e levá-los para treinar no Rio de Janeiro ou Recife para que possam se desenvolver na modalidade e buscar resultados no Pentatlo Moderno para o Brasil.
Após 10 anos como atleta da modalidade, com mais experiência, tendo participado dos Jogos Pan-Americanos de Toronto em 2015, onde terminou com a 22ª colocação, Danilo Fagundes vê a experiência como fator essencial para o atual momento. “Estou mais preparado do que no último (Jogos Pan-Americanos). Estou mais experiente e isso me fez entender que o Pentatlo é uma prova longa, que não se define rápido, então é fazer cada prova de uma vez para chegar no objetivo”, finalizou
