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Jéssica Quintino estreia na Liga Dinamarquesa neste sábado

A ponta brasileira, que defende o Odense desde 2016, terá como adversário na primeira rodada o Esbjerg, campeão da temporada 2018/19

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A brasileira Jéssica Quintino chegou ao Odense em 2016 (Kasper Glintborg/Odense)

A Liga Dinamarquesa de handebol feminino começa neste sábado (22) para a brasileira Jéssica Quintino. A ponta direita, que defende o Odense, estreia em casa diante do Esbjerg, último campeão da competição, em 2018/19, já que a temporada 2019/20 foi encerrada sem vencedor. Em entrevista exclusiva ao Olimpíada Todo Dia, a atleta, de 29 anos, comentou sobre sua expectativa para a competição, as pretensões do clube e o primeiro desafio.

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“Estou bem positiva em relação a essa temporada, mas ainda é uma incógnita como tudo vai correr devido à Covid-19. A Liga Dinamarquesa é muito equilibrada e os jogos são sempre definidos nos momentos finais. Não tem partida fácil. Estamos com uma equipe com jogadoras experientes e jovens talentos. Acho que temos um ótimo grupo e com diferentes características, o que será o nosso forte”, afirmou Jéssica Quintino.

“Nossa pretensão é estar no top dois da competição, mas temos um longo caminho a percorrer. Nosso foco principal agora e nos conhecermos melhor e melhorarmos nosso jogo coletivo. Estamos nos concentrando no processo ao invés dos resultados”, acrescentou a ponta direita, que apontou o rival da estreia como o principal concorrente ao título da Liga Dinamarquesa de handebol feminino.

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“Nosso principal adversário é o Esbjerg, pois eles têm uma grande equipe e com ótimas jogadoras que já jogam juntas há um tempo. Eles tiveram uma grande perda que é a Polman, mas de qualquer forma continuam sendo uma grande equipe. Teremos muitos desafios pela frente com outras equipes também”, analisou a brasileira. A holandesa Estavana Polman rompeu o ligamento cruzado do joelho direito e passou por cirurgia.

Estreia diante do favorito

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A estreia do Odense pela Liga Dinamarquesa será contra o Esbjerg (Kasper Glintborg/Odense)

Mesmo sem a Polman, o Esbjerg é o favorito ao título da Liga Dinamarquesa. E esse será o adversário do Odense na primeira rodada. O confronto será realizado na Arena Sydbank, às 11h (horário de Brasília). Jéssica Quintino e suas companheiras terão a seu favor o fator casa, já que conhecem bem o ginásio por mandarem seus jogos no local. O oponente deve ter mais dois desfalques: Line Jørgensen e Vilde Mortensen.

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Mesmo com as ausências, o Esbjerg continua forte com várias jogadoras da seleção dinamarquesa e norueguesa no elenco. O rival conta também com a ex-atleta do Odense, Mette Tranborg, que voltou após longa lesão. Em decorrência da pandemia de coronavírus, a Liga Dinamarquesa começa sem a permissão de público nos ginásios. Jéssica Quintino relatou a preparação de seu clube para o desafio inaugural.

“Estamos nos preparando bastante e tentando focar em detalhes importantes. Tivemos alguns jogos amistosos que foram necessários para vermos como estamos e o que precisa ser melhorado. Será um grande desafio enfrentar Esbjerg logo no primeiro jogo, mas eu, particularmente, gosto de jogar contra eles. Estou feliz por poder jogar handebol valendo novamente”, declarou a brasileira.

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No site oficial do Odense, o técnico Ulrik Kirkely comentou sobre a estreia. “Queremos sair para o jogo e mostrar muito entusiasmo desde o início. Espero que possamos desafiar uma equipe boa como é o Esbjerg. Estamos ansiosos para enfrentá-las na partida de abertura. É sempre bom ser medido contra os melhores e espero que seja um jogo incrível”, disse o dinamarquês que, além de comandar o Odense, treina a seleção japonesa.

Handebol dinamarquês

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Jéssica Quintino foi campeã dos Jogos Pan-Americanos de 2011 e 2015 (Kasper Glintborg/Odense)

Jéssica Quintino chegou ao handebol dinamarquês em 2016 e sua primeira temporada pelo Odense foi em 2016/17. Antes disso, a brasileira defendeu o MKS Lublin, onde foi bicampeã da Liga Polonesa em 2015 e 2016. A primeira experiência na Europa também foi na Polônia, só que com a camisa do GTPR Gdynia.

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Na seleção brasileira, a atleta foi campeã dos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara-2011 e Toronto-2015 e participou dos Jogos Olímpicos de Londres-2012 e Rio-2016, terminando o primeiro na sexta posição e o segundo na quinta colocação. Ausente no Mundial de 2019, a jogadora integrou o elenco do Brasil que disputou o Campeonato Mundial de 2017, realizado na Alemanha.  

A brasileira disputará sua quinta temporada na Dinamarca e fez uma avaliação do handebol local. “Eu gosto bastante do handebol dinamarquês. Tem mudado um pouco com o passar dos anos, pois alguns times perderam jogadoras que foram jogar fora da Dinamarca, outras caíram de rendimento outras subiram, o nível nunca caí muito. O jogos são sempre equilibrados, intensos e rápidos, com bastante transições”, destacou Jéssica Quintino.

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“Estou ansiosa para saber como será essa temporada depois de um longo período sem handebol. Acredito que levará um tempo até as equipes estarem em alto nível”, concluiu a brasileira. Além de Odense e Esbjerg, a Liga Dinamarquesa tem mais 12 clubes: Ajax Copenhagen, Herning-Ikast, Holstebro, Horsens, Copenhagen, Nykøbing, Randers HK, Silkeborg-Voel, Skanderborg, Vendsyssel, Viborg HK e Aarhus United.

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Jéssica Quintino tem carreira de sucesso no handebol europeu (Kasper Glintborg/Odense)

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