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Tóquio 2020

‘Eu amadureci’, diz Rebeca sobre as lesões na carreira

Em live feita pela Confederação Brasileira de Ginástica, Rebeca Andrade falou sobre como amadureceu com as lesões e sobre sua expectativa para Tóquio

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(divulgação/CBG)

“Por tudo que eu passei, por não desistir, por seguir tentando, eu tenho muito orgulho de mim”. Aos 20 anos, é assim que Rebeca Andrade passa por mais uma recuperação de uma lesão grave no joelho joelho. Em live com a Confederação Brasileira de Ginástica (CBG) nesta terça-feira (21), a atleta comentou sobre sua carreira e o atual momento que vivemos.

A ginasta está na reta final da recuperação de mais uma lesão séria, que obrigou Rebeca a passar pela terceira cirurgia no joelho direito em 2019.

Sobre a lesão, a ginasta da seleção brasileira e do Flamengo é bem clara. “A série da Olimpíada foi uma em que eu estava confortável. Ano passado os meu técnicos me mostraram que eu poderia fazer mais e eu tentei. Aconteceu a lesão, mas poderia ter ocorrido em qualquer série, é do esporte. Não foi por conta dessa nova dificuldade”.

Apesar de estar na reta final e falar com naturalidade de todo o processo, não é primeira, nem a segunda que Rebeca Andrade passa por essa situação. Em 2017, a ginasta ficou fora do Mundial por uma lesão idêntica, em 2019, perdeu os Jogos Pan-Americanos de Lima e de mais um Mundial.

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No caso de Rebeca, além de serem lesões sérias e no mesmo joelho, elas aconteceram em momentos importantes de cada temporada. Apesar disso, a ginasta tenta ver cada uma delas de uma maneira mais positiva.

“Eu cresci muito com isso. Meu amadurecimento foi muito grande, como pessoa e atleta. Não que eu agradeço por ter passado por esses momentos de lesão, mas foi essencial para crescer”.

Depois de cerca de oito meses da lesão, a atleta já está quase 100%, muito por conta da pandemia que mudou a rotina de Rebeca e não permite que ela esteja pronta para treinar e competir em todos os aparelhos. Apesar disso, atualmente a ginasta já consegue fazer sua série na barra e nas paralelas, como eram antes da lesão. Contudo, acrescentar novos movimentos, como novos saltos no solo, nas séries depende de alguns fatores.

“Eu nunca parei de treinar, nunca. Mas as lesões me atrapalharam, fiquei 8 meses me recuperando e isso (dois saltos) é uma questão que envolve muito. Depende de como eu vou estar, se vou ver segurança, então depende muito de como eu vou estar”.

Adiar Tóquio foi bom

Com a lesão no joelho, Rebeca Andrade tinha tempo para se recuperar e tentar a vaga para os Jogos Olímpicos, mas iria ser apertado. Por conta da pandemia do coronavírus que adiou a edição da Olimpíada para 2021, a brasileira teve um “bônus”.

“Foi bom o adiamento. Primeiro, para que o mundo se recupere do que está acontecendo com o Coronavírus. E segundo porque eu tenho mais tempo para recuperar e me preparar para buscar as Olimpíadas”.

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