Festa do futebol feminino da Oceania e tristeza na Colômbia. Nesta quinta-feira (25), a FIFA (Federação Internacional de Futebol) escolheu a parceria entre Austrália e Nova Zelândia como sede da Copa do Mundo Feminina 2023.
A disputa final estava somente entre as duas candidaturas, já que Brasil e Japão desistiram de sediar o evento antes da votação final. Por 22 votos a 13, a Colômbia foi superada.
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A candidatura Austrália e Nova Zelândia era a grande favorita. Segundo uma avaliação da própria FIFA, com notas distribuídas em escalas de 0 a 5, as representantes da Oceania obtiveram 4,1. A segunda melhor avaliada foi a do Japão, com 3,9, enquanto a candidatura colombiana, a zebra na disputa, somou 2,8 pontos.
A Conmebol (Confederação Sul-Americana de Futebol) chamou o relatório da Fifa sobre Colômbia de discriminatório.
Segundo a entidade sul-americana, a nota 2,8 (dentre uma escala de 0 a 5) recebida pelos colombianos não reflete a real condição do país, então candidato para ser sede da Copa do Mundo Feminina 2023.
Desistências
Das quatro aspirantes para a sede da Copa do Mundo Feminina 2023, o Brasil foi o primeiro a desistir. Segundo a CBF (Confederação Brasileira de Futebol), a Fifa, ao analisar os documentos brasileiros, não encontrou garantias do governo federal e de terceiros (públicos e privados), envolvidos na eventual realização do evento.
E mais do que isso, o cenário de incerteza que a economia do país passa, em razão da pandemia do coronavírus, também contribuiu para a decisão da retirada da candidatura.
“Diante do momento excepcional vivido pelo país e pelo mundo, a CBF compreende a posição de cautela do governo brasileiro, e de outros parceiros públicos e privados, que os impediu de formalizar os compromissos no prazo ou na forma exigidos”, diz um trecho da nota oficial da entidade.
No embalo, o Japão resolveu desistir da disputa apenas três dias antes do anúncio oficial da sede da Copa do Mundo Feminina 2023.
Em nota oficial, a JFA (Associação de Futebol do Japão) informou que a decisão de desistir da proposta foi tomada após consideração cuidadosa e completa no Comitê de Proposta do Japão, bem como no Comitê Executivo da federação.
A entidade japonesa lembrou que a pandemia do novo coronavírus atingiu o mundo e os eventos esportivos, bem como o futebol feminino.
A JFA (Federação Japonesa de Futebol) salientou que defende suas palavras com total responsabilidade e citou seu ideal: “através do futebol, percebemos todos os benefícios que o esporte pode trazer para as nossas vidas, a solidez de nossos corpos, a expansão de nossas mentes e o enriquecimento de nossas sociedades”.