O Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio 2020 revelou na quarta-feira (22) que um de seus membros testou positivo para o novo coronavírus (COVID-19).
Segundo agência de notícias Reuters, a organização se manifestou por meio de um comunicado. A vítima é um homem de aproximadamente 30 anos, que trabalha na sede do Comitê e que já se encontra cumprindo quarentena em casa.
Ainda conforme a nota, “aqueles que tiveram contato próximo com o paciente” também foram colocados em isolamento doméstico. O Comitê Organizador ainda esclarece que “o andar em que o indivíduo trabalhava será fechado e desinfetado”.
Por fim, o comunicado informa que a maioria dos cerca de 3,8 mil funcionários do Comitê Organizador Tóquio 2020 “trabalha em casa desde que o governo japonês anunciou estado de emergência no início deste mês (abril)”.
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Em março, o avanço da pandemia da COVID-19 e a pressão de atletas e entidades esportivas levaram os Comitês Olímpico Internacional (COI) e o Comitê Organizador a adiarem os eventos na capital japonesa para 2021. A Olimpíada será entre 23 de julho e 8 de agosto e a Paralimpíada foi remarcada para o período de 24 de agosto a 5 de setembro.
Nada a esconder
O executivo-chefe do Comitê Organizador prometeu “transparência” ao público japonês, nesta quinta-feira (23), sobre o custo adicional em decorrência do adiamento provocado pela pandemia de coronavírus.
“É altamente provável que a despesa seja superior ao orçamento originalmente planejado”, disse Toshiro Muto, falando através de um intérprete em uma teleconferência semanal.
Nem os organizadores japoneses nem o Comitê Olímpico Internacional disseram quanto custará adiar Tóquio 2020 por um ano. As primeiras estimativas no Japão variam entre dois e seis bilhões de dólares.
Toshiro Muto ainda disse que o valor exato não é claro, “mas prosseguiremos com transparência e explicaremos aos contribuintes sobre os custos”.