Após cair nas quartas nas duas primeiras etapas da Copa do Mundo de BMX, Priscilla Stevaux se recuperou e pegou pódio em Saint-Quentin-en-Yvelines
A pista foi a mesma, mas os resultados foram totalmente diferentes. Nesta segunda-feira (2), Priscilla Stevaux retornou à pista de Saint-Quentin-en-Yvelines, França, e conquistou o terceiro lugar na Copa da França de BMX. No último final de semana, a brasileira tinha corrido na mesma pista francesa pelas duas primeiras etapas da Copa do Mundo de BMX e acabou ficando longe do pódio, terminando em 22º e 27º, respectivamente.
Mas o desempenho na Copa do Mundo não desanimou a brasileira, que retornou à pista francesa e subiu ao pódio na Copa da França.”Tanto nas classificatórias, quanto nas quartas de final, passei em primeiro. Em seguida, nas semifinais, fui a segunda colocada, atrás apenas da melhor atleta francesa inscrita na corrida e que foi campeã, Manon Valentino”, destacou Priscilla Stevaux. O top 3 da Copa da França em Saint-Quentin-en-Yvelines contou ainda com a vice-campeã, Marion Torres.
“Na final, larguei bem e tentei sair em primeiro. Porém, pelo forte vento perdi velocidade e acabei iniciando em segundo a disputa decisiva. Na última reta não consegui segurar a segunda colocação. Minha perna travou em um determinado momento e definimos na linha de chegada a colocação final, a Marion Torres e eu”, completou a ciclista da Shimano.
Já na Copa do Mundo de BMX, com a sexta colocação na bateria 4 das quartas de final da abertura do torneio, e o sétimo lugar na bateria 3 das quartas do dia seguinte, Priscilla somou 65 pontos no ranking do evento e ocupa agora a 25ª posição na classificação anual após duas etapas. A liderança é de Laura Smulders (HOL), com 300 pontos após vencer as duas corridas na França, seguida de Saya Sakakibara (AUS) e Elke Vanhoof (BEL), com 245 e 205 pontos, respectivamente.
“Acabei tendo um pouco de azar nas duas corridas da Copa do Mundo. Sabia que o nível estaria altíssimo nas corridas iniciais do ano. No primeiro dia tive um vacilo e acabei abrindo demais uma curva e não consegui garantir o top 4. Na etapa 2, optei por largar no meio na bateria das quartas e na descida do gate de largada disputei braço a braço com a holandesa Ruby Huisman. Infelizmente acabamos nos acidentando, porque as duas estavam no limite”, completou Priscilla Stevaux.