Fim de ano, festas e celebrações. É quase inevitável não fazer uma reflexão de tudo que aconteceu em 2019. E para Pepê Gonçalves, a temporada foi excepcional e pode ter marcado uma nova fase na carreira dele na canoagem slalom.
“2019 começou meio difícil, amargando resultados, que já estavam acontecendo desde 2018. Não tava encaixando, não tava saindo. Mas do meio do ano para cá virou quela chavinha na hora certa, na reta final de Pan-Americano, na reta final de seletiva olímpica e na reta final para Tóquio.”
A empolgação é contagiante. Pepê saiu do Pan de Lima com dois ouros, ainda pegou um bronze no K1 Extremo pelo Mundial e ainda garantiu a vaga olímpica para o Brasil no K1. “Duas medalhas no Pan, atual melhor atleta do ranking do K1 extremo, belisquei uma vaga na final em da Copa do Mundo em Praga. Isso tudo aumenta ainda mais a gana, aquela vontade, aquela consciência, que é o mais importante, de saber que a gente tá ali, que dá para buscar uma medalha em Tóquio.”
As conquistas em 2019 trouxeram maturidade e responsabilidade. Pepê sabe que cresceu muito no ano e que dá para seguir crescendo.”Diante de competições grandes, eu cresço, eu gosto do público, da adrenalina, da pressão do público. A gente esta treinando muto para Tóquio, a pista de lá é muito semelhante com a do Rio de Janeiro. Lógico que vamos passo a passo, tá tudo escritinho perfeitamente para chega lá bem. A gente sabe que está entre os melhores do mundo. Tóquio já está aí e a gente vai buscar o melhor resultado.”
Só que os próximos Jogos Olímpicos são uma etapa de uma caminhada que deve seguir até 2024, em Paris. A capital francesa deve contar com o K1 Extremo em sua programação e Pepê está se tornando um especialista na modalidade.